Industria Textil e do Vestuário - Textile Industry - Ano XVI

Industria Textil e do Vestuário - Textile Industry - Ano XVI

O estilista e magnata da moda americana conta à DINHEIRO como, a partir do zero, criou um ícone fashion, se transformou em um dos homens mais ricos do mundo e virou um dos principais colecionadores de carro do planeta. E revela também todos os detalhes da chegada de sua grife no Brasil

Ralph Lauren, estilista e chairman do grupo: “Estou otimista e feliz de poder compartilhar com os brasileiros o meu mundo de luxo na nossa nova loja de São Paulo”
Ralph Lauren, estilista e chairman do grupo: “Estou otimista e feliz de poder compartilhar com os brasileiros o meu mundo de luxo na nossa nova loja de São Paulo” ( foto: Richard Corman/Cpi Syndication)

Era só encontrar um tempo livre que Ralph escapava para algum cinema para ver seus heróis em cartaz. Ali, diante da telona, sonhava com a vida de Jervis Pendleton III, um playboy interpretado por Fred Astaire no filme Daddy Long Legs (Papai Pernalonga); vibrava com as aventuras de Roger Thornhill, personagem de Cary Grant que se vê envolvido em uma trama de espionagem no longa North by Northwest (Intriga Internacional); e viajava pelo Velho Oeste americano com Will Kane, vivido por Gary Copper em High Noon (Matar ou Morrer). Fantasiava uma vida bem diferente daquela que levava.

Garoto pobre do bairro nova-iorquino do Bronx, filho de Fraydl, uma dona de casa, e de Frank, um artista que desembarcou nos Estados Unidos vindo da Bielorrússia, mas teve que pintar paredes para sustentar os quatro filhos, o jovem Ralph via na sétima arte uma válvula de escape para todas as dificuldades. Mal sabia que sua vida daria um filme: a história do menino nascido Ralph Lifshitz, que mudaria o sobrenome para Lauren porque sofria preconceito e era muito importunado pelos colegas de escola, que começaria a trabalhar confeccionando gravatas, que criaria uma marca com o seu nome e que faria com que ninguém mais zombasse dele.

Sim, Ralph Lauren, o magnata da moda, dono de uma fortuna de US$ 6,9 bilhões e de uma gigante do universo fashion com mais de 14 linhas e mais de 20 mil funcionários, veio do nada, conquistou o mundo e agora pretende conquistar os brasileiros com o seu american lifestyle. “Estou otimista e feliz de poder compartilhar com os brasileiros o meu mundo de luxo na nossa nova loja de São Paulo”, diz Ralph Lauren em entrevista exclusiva à DINHEIRO (leia entrevista ao final da reportagem). O lugar escolhido para receber o primeiro endereço da marca no Brasil, com inauguração para o dia 14 de abril, foi o shopping Cidade Jardim, que abriga algumas das principais grifes de luxo em São Paulo.

Em um espaço de 850 metros quadrados, cuidadosamente decorado de acordo com as especificações do QG de Nova York, com muitos detalhes de madeira de carvalho e a atmosfera de uma country house, os clientes encontrarão apenas as linhas mais sofisticadas da marca. As femininas Collection e Black Label e as masculinas Purple Label e Black Label, além de artigos para casa, acessórios de couro, óculos, perfumes e relógios serão vendidos no ambiente, que ainda conta com um bar para receber os clientes. Estima-se que o investimento na operação brasileira tenha alcançado US$ 10 milhões.

A representante da marca no Brasil, a JHSF, que também opera o shopping Cidade Jardim e administra as lojas das grifes Emilio Pucci e Jimmy Choo no País, não confirma, mas deixa claro que essa é uma grande aposta do grupo. Afinal, foram mais de dois anos negociando o desembarque por aqui. “A Ralph Lauren é uma marca muito forte, que vende produtos atemporais, e é muito querida do público brasileiro”, diz Maria Luiza Pucci, diretora-geral da JHSF Retail. Essa não é a primeira vez que a grife se aventura no Brasil. No passado, ela foi representada pela São Paulo Alpargatas e depois passou para o comando do grupo argentino Exxel.

Mas, no início dos anos 2000, diante da crise econômica que tomava conta da Argentina, o Exxel quebrou e as sete lojas da Polo Ralph Lauren no Brasil foram fechadas. Agora, sob o comando da JHSF, traça uma estratégia totalmente diferente para ganhar espaço entre as marcas mais desejadas pelo público brasileiro. Primeiro, vai trazer as linhas mais sofisticadas. A chegada da Polo Ralph Lauren, a linha mais democrática e conhecida no País, ficará para um segundo momento. “A Ralph Lauren vai dar realmente certo no Brasil quando trouxer a Polo”, analisa Carlos Ferreirinha, diretor da MCF Consultoria e Conhecimento.

Isso, contudo, não está descartado. Indagado por DINHEIRO sobre novos investimentos, Ralph Lauren afirma que “pretende expor o mundo RL em todo o Brasil”. Os planos de expansão de Ralph Lauren não são tão bem vistos nos Estados Unidos. Com 433 lojas próprias espalhadas em 80 países e um faturamento de US$ 7,4 bilhões no ano fiscal de 2014, a gestão da empresa começa a ser colocada em dúvida por analistas. “Não é uma boa ação”, diz John Staszak, analista da americana Argus Research. Há um ano, os papéis RL, negociados na Bolsa de Nova York, eram vendidos a US$ 163,72 (01/04/2014) e atualmente estão sendo cotados a US$ 132,70 (01/04/2015).

“Os investidores não estão gostando de ver a companhia investir em marcas e abrir novas lojas. O maior desafio da Ralph Lauren é convencê-los de que esses investimentos vão se pagar no longo prazo.” Em relação à abertura no Brasil, Staszak é enfático: “É preciso ter muita cautela.” Ralph Lauren, um estilista com uma aguçada visão do negócio, acredita que está no caminho certo. “Nós abrimos diversas novas lojas ao redor do mundo, investimos em publicidade e marketing para comunicar sobre as inovações e novas linhas como a Polo para mulher, e fizemos importantes upgrades na nossa infraestrutura”, diz Lauren.

E prossegue. “Nossos objetivos de longo prazo continuam inalterados e temos uma clara visão do caminho que temos de percorrer para alcançá-los.” É melhor não duvidar deste senhor, a personificação do american dream. Ralph Lauren começou a carreira no mundo da moda ainda jovem, logo depois que saiu do Exército americano. Na época, no início dos anos 1960, arrumou um emprego de vendedor de gravatas na Brooks Brothers. Ali, percebeu que poderia vender gravatas mais largas e fugir da moda que ditava peças mais finas. Perguntou aos seus chefes se poderia criar uma coleção e a resposta soou como uma bofetada na cara.

“O mundo não está pronto para você, Ralph.” Decidido a provar o contrário, em 1967, fundou a Polo e passou a vender as próprias peças. Sem querer, esse administrador viraria designer e, a partir de gravatas, passaria a desenhar roupas tanto para homens como para mulheres com uma característica que define a marca até hoje. “São roupas elegantes, que imprimem um espírito casual”, diz Manu Carvalho, stylist e consultora de moda. Ralph Lauren costuma dizer que suas peças não seguem as tendências, são atemporais. “As minhas referências vieram dos estádios e dos filmes da minha juventude, de gente como Joe DiMaggio, Mickey Mantle, Cary Grant, Fred Astaire e Gary Cooper”, explica.

São pessoas que até hoje são sinônimo de elegância, independentemente da moda da época. Instigado por DINHEIRO a dizer como se enxerga, Ralph Lauren foge do estrelismo. “Não gosto de usar a palavra designer, assim como não gosto do termo homem de negócios. Acho que é importante estar conectado ao que você faz. Não importa em que mundo você está. Se você ama o que está fazendo, cria um produto e cuida desse produto, aí ele se transforma em um negócio”, diz ele. Hoje, os produtos que levam a sua assinatura transitam em diversos mundos, mas todos ligados à moda.

É possível ver móveis e peças de decoração, linhas de perfumaria, restaurantes, cafés, bares, linhas para homem, para mulheres, para crianças... Ele é a cara, o nome e a mente por trás do grupo. Mas sabe que tudo tem um ciclo. Aos 75 anos e, apesar de ainda estar longe da aposentadoria, ele já prepara um sucessor. O mais próximo de ocupar o trono é o filho David, casado com Lauren Bush, a neta do ex-presidente americano George Bush e sobrinha do também ex-presidente americano George W. Bush. David cuida do marketing global da companhia e ocupa um lugar no conselho do grupo.

Os outros herdeiros de Ralph são Andrew, diretor de filmes independentes, e Dylan, dona da Dylan’s Candy Bar, uma rede de lojas que vende doces e balas. A família é vista como uma espécie de clã da moda americana, os embaixadores de um estilo. Eles têm casas na Jamaica, nos Hamptons e um rancho no Colorado. Ralph Lauren vive com a esposa Ricky em uma ampla cobertura na Quinta Avenida, em Nova York. Em um dos espaços de seu apartamento, decorado com um estilo clean, ele revela sua afeição pelos filmes da saga Star Wars sob a forma de uma réplica em tamanho real de um dos soldados do exército comandado por Darth Vader.

O seu fanatismo, contudo, é por carros. Ralph tem uma das coleções de automóveis mais raras e valiosas do mundo. São 70 carros avaliados em mais de US$ 200 milhões. “Me interesso por carros esportivos antigos porque adoro a mistura de design e tecnologia. Eles são como arte; no entanto, cada um é funcional e tem sua própria personalidade, seu próprio som, sua própria sensação”, diz Lauren. Seus automóveis são, de fato, obras de arte. Tanto que já foram expostos em vários museus. A última mostra aconteceu, em 2011, no Musée des Arts Décoratifs, em Paris.

A joia da coroa é um Bugatti 57 SC Atlantic de 1938, avaliado em US$ 40 milhões. Apenas quatro exemplares foram fabricados e o modelo que está na garagem de Lauren é, de longe, o mais bem conservado e original. O magnata ainda conta com uma Ferrari 250 GTO, lenda do automobilismo, uma das últimas de 39 fabricadas; outra Ferrari 250 GT Berlinetta SWB; uma 250 Testarossa que venceu a lendária prova de Le Mans em 1958, 1960 e 1961; um Bentley Blower de 1929, entre outros ícones criados para devorar as pistas. Quando não estão sendo mostrados ao redor do mundo, os automóveis ficam guardados em uma garagem no Condado de Westchester, a uma hora de Manhattan.

Mas não é uma garagem qualquer. Seu nome oficial é D.A.D. Garage, as iniciais dos nomes dos filhos de Ralph Lauren (David, Andrew e Dylan), e ela repousa onde antes funcionava uma loja que vendia carros de luxo. Ela foi inteira reformada e ganhou ares de um elegante museu. Toda a operação é administrada por Mark Reinwald, especialista em carros e curador da coleção particular de Ralph Lauren. Ali na garagem ainda há uma oficina para manter os automóveis mais conservados e originais possível.

Ralph Lauren não passa mais de 30 horas por ano na sua garagem. Afinal, ainda está no comando da companhia e não resta muito tempo para apreciar seus brinquedinhos. Além de trabalhar, o que se tornou obrigação para ele é a prática de exercícios coordenados por um personal trainer. Antes, ele costumava correr, mas seu tornozelo começou a doer e incomodar muito. Gostar de treinar, na verdade, ele não gosta. Faz por obrigação, por saber que é bom à saúde. E Lauren tem motivos de sobra para se cuidar.

Ele já superou um tumor no cérebro e uma de suas principais amigas, a jornalista Nina Hyde, editora de moda do Washington Post, morreu de câncer de mama – o que o levou a se tornar um filantropo, com vultosas doações a hospitais e centros de pesquisa no combate à doença. “Eu faço o que posso; o que nunca é o suficiente em um mundo com tantas necessidades”, diz Lauren. Ele faz lembrar Jervis Pendleton III, o milionário americano interpretado por Fred Astaire, um de seus heróis de juventude, que paga os estudos de uma jovem órfã. A vida que Ralph Lauren fantasiava no cinema se tornou realidade.

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“Os brasileiros são incrivelmente chiques e elegantes e têm um sentimento real sobre qualidade e luxo atemporal”

Confira os principais trechos da entrevista com Ralph Lauren

O senhor é uma referência no mundo da moda. Quem te inspirou no começo da sua carreira? 
Meus primeiros heróis vieram dos estádios e dos filmes da minha juventude, gente como Joe DiMaggio, Mickey Mantle, Cary Grant, Fred Astaire e Gary Cooper. Os presidentes Franklin Delano Roosevelt e John Kennedy foram homens de caráter que mais tarde eu viria a admirar. Quando comecei a desenhar roupas masculinas, me inspirei no estilo da Ivy League, em sua tradição e atemporalidade. Eu também admirava o mundo do atleta cavalheiro, o jogador de tênis, o jogador de pólo e os remadores. Seus uniformes foram criados para o esporte, mas tinham esse estilo e sofisticação intrínsecos em sua autenticidade. Comecei com as origens da tradição, mas nunca fiquei preso a ela.

Que tendências o senhor enxerga hoje na moda? 
Para criar, acho que temos que estar em sintonia com o mundo e sentir as vibrações do que acontece. A moda é muito transitória. Há tendências que vêm e vão. Para mim, trata-se de atemporalidade e estilo. Uma espécie de declaração de não moda com muito estilo. É assim que eu sou.

Mas de onde vem a inspiração para desenhar?
Vem de muitas coisas diferentes. Nem sempre me inspiro na mesma coisa. Muitas das minhas inspirações vêm de minha família, mas também poderiam vir de um filme, ou de uma pessoa caminhando pela rua. Embora minhas inspirações mudem de estação para estação, o meu foco permanece consistente.

Como o senhor definiria elegância?
Para mim, luxo é elegância… uma abordagem à vida. Não se trata da mais recente tendência da estação. Trata-se de estilo pessoal e de criar um ambiente de conforto e facilidade.

Qual a sua opinião sobre o estilo dos brasileiros?
Sempre tive a sensação de que os brasileiros são incrivelmente chiques e elegantes e têm um sentimento real sobre qualidade e luxo atemporal em um sentido muito autêntico. Sua cultura reflete esses valores e instintos. Estou otimista e feliz de poder compartilhar com eles o meu mundo de luxo em nossa nova loja em São Paulo.

E como o senhor enxerga o mercado brasileiro?
Minha impressão é que é um mercado em que o consumidor tem um apurado senso de elegância e atemporalidade, tanto em estilo quanto em qualidade. Faz tempo que a cultura vibrante e o cenário em constante evolução me fascinam.

Além desta primeira loja, há planos de novos investimentos no Brasil?
Claro. Estamos muito interessados em expor o mundo da RL no Brasil. Espero que esta loja seja o início disso.

Hoje, a Ralph Lauren é mais do que uma marca de roupas. É possível ver seu nome em móveis, perfumes e etc. Como o senhor conseguiu estender seu prestígio para tantas áreas? 
Nunca planejei construir marcas diferentes. Sempre adorei a utilidade dos jeans e até já os mostrei em minha coleção nas passarelas. Comecei com a gravata e coleções para homens, então para mulheres, para casa e para crianças. Essas coleções e marcas acompanharam a trajetória da minha vida. Quando minha esposa Ricky e eu tivemos filhos, procuramos roupas que tivessem estilo e substância. Quando tivemos nossa primeira casa não encontrávamos lençóis de algodão que fossem bonitos. Tudo o que fiz foi provocado por um desejo pessoal por beleza e qualidade e coisas que durem, incluindo fragrância e até modelos de carros inspirados em minha própria coleção de carros.

O senhor planeja criar outras marcas?
Meu foco sempre foi a criação de coleções e marcas que são, ao mesmo tempo, relevantes e lindas. A Polo Sport, lançada em 1993, foi inspirada na observação do humor das pessoas querendo tornar-se responsáveis por sua saúde e bem estar. De uma hora para a outra, exercícios, corrida, malhação e esportes se tornaram uma prioridade. Então, quando reconheço que algo está faltando – uma nova marca ou uma extensão de uma marca (a maneira como a RLX evoluiu a partir da Polo Sport) – eu terei inspiração para criá-la”.

O senhor é tão importante para a sua empresa quanto Steve Jobs foi para a Apple. Como o senhor enxerga isso? 
Acho que comparações podem ser complicadas. Contudo, assim como Steve Jobs, eu fundei uma empresa e tenho uma visão. Não estou sozinho. Tenho equipes incríveis com quem trabalho em tudo o que é criado em nossa empresa.

Mas não sente o peso de ser considerado o embaixador da moda americana? 
Amo o que faço. Amo levantar de manhã e ir ao trabalho. Amo ir a Paris ou Londres ou Hong Kong e ver pessoas de todas as idades usarem nossas roupas. Adoro ir às lojas e ver nossas coleções compartilhadas nos ambientes que eu amo. Embora as minhas raízes estejam na América, meu amor pelas coisas que duram, pela qualidade, pelo estilo atemporal e um compromisso com o talento único são coisas que todos os consumidores desejam no mundo inteiro. Fico feliz em ser embaixador desses valores.

O senhor se enxerga como um artista, um homem de negócios ou um designer? 
Não gosto de usar a palavra ‘designer’, assim como não gosto de usar o termo ‘homem de negócios’. Acho que o que é interessante é estar sempre conectado ao que você faz, não importa em que mundo você está. Se você ama o que está fazendo e cria um produto e cuida desse produto, aí ele se transforma em um negócio.

O senhor foi um menino do Bronx que construiu uma fortuna bilionária a partir do nada. Ainda acha que o American Dream está vivo hoje da mesma forma de quando começou a sua carreira?
Acho que todo mundo sonha com uma vida boa e bem sucedida. A América é um lugar maravilhoso e inspira um monte de imagens e ideias. Acima de tudo, a América deu às pessoas a oportunidade de vir do nada e construir algo. É maravilhoso conseguir algo e seguir com aquilo. Já vi pessoas fazerem isso na Europa e em outras partes do mundo. O ‘sonho americano’ é o sonho de todos. Hoje, pode acontecer em quase qualquer lugar.

Que conselho o senhor daria para um designer que sonha em trilhar o mesmo caminho que o seu? 
Um designer deve ser um indivíduo que seja consistente consigo mesmo. Designers devem sempre seguir em frente crescendo e expandindo – não seguindo as tendências. A queda de muitos designers ocorre quando eles seguem cada tendência e deixam de ser fiéis a si mesmos. Roupas devem ser confortáveis e coerentes com o próprio senso de estilo.

O senhor coordena vários projetos filantrópicos e, recentemente, li que odeia quando o chamam de filantropo. Por quê? 
Porque tudo o que faço vem de algum evento pessoal. Comecei com o que acabou se tornando nossa campanha contra o câncer chamada Pink Pony, quando uma grande amiga que teve câncer de mama me pediu para ajudar a sensibilizar a comunidade da moda. Quando a então primeira-dama Hillary Clinton me pediu para ajudar a preservar os tesouros da América, nós respondemos a chamada salvando o mais importante de todos esses tesouros: a Bandeira Americana. Há pouco tempo, contribuímos para o melhor centro de pesquisa de câncer da Grã-Bretanha, The Royal Marsden. Eu faço o que posso, o que nunca é o suficiente em um mundo com tantas necessidades. Tenho muito orgulho de nossos funcionários pelo mundo, que se voluntariam para apoiar muitas causas e tantos necessitados.

O senhor tem uma das mais importantes coleções de carros do mundo. De onde vem essa paixão?
Adquiri interesse por carros esportivos antigos porque adoro a mistura de design e tecnologia. Eles são como arte; no entanto, cada um é funcional e tem sua própria personalidade, seu próprio som, sua própria sensação. Meu primeiro esportivo foi um Porsche Turbo 1979. Depois dele, me apaixonei por carros.

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