Industria Textil e do Vestuário - Textile Industry - Ano XVI

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Lucro da marca teve forte queda em 2022.

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Supreme, cultuada marca de streetwear, objeto de desejo de 11 entre 10 jovens pelo mundo, que faziam longas filas em suas lojas em busca de qualquer peça com o logo vermelho estampado, tem dados sinais de estar perdendo seu brilho.

A marca, que nasceu nos anos 1990 e ficou independente até 2020 ao ser comprada pelo grupo VF (North Face, Vans, Dickies entre outras) por 2.1 bilhões de dólares, divulgou seu mais recente balanço e o resultado foi inesperado – ou nem tanto. Houve uma queda de receita de mais de 20 milhões de dólares: o lucro líquido da Supreme no ano de 2022 foi de US$ 64,8 milhões, enquanto no ano anterior foi de 82,4 milhões.

A razão para a queda não é clara e pode ser explicada por uma expectativa de crescimento exagerada para uma marca de nicho por parte do grupo ou até mesmo um certo cansaço de tantos lançamentos frequentes.

A chegada do celebrado diretor criativo Tremaine Emory incensou ainda mais esse desejo por números significativos, mas, diferente de outros tempos, o estoque que costumava ficar sold out em poucas horas, permanece por semanas no site da marca.

Outro indicativo: no site resale StockX, a Supreme perdeu a pole position de marca mais revendida para a Essentials, da Fear of God. No início do ano, o site Highsnobiety, referência no streetwear cravou que a Supreme es... e teria perdido sua relevância cultural.

Ups and downs na indústria da moda não são nenhuma surpresa, mas num setor alimentado pela novidade incessante e busca pela próxima “it” marca, os ups são bem mais raros.

https://ffw.uol.com.br/noticias/moda/o-hype-acabou-o-que-esta-acont...

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