Francesco Morace, da Future Concept, de Milão |
Francesco Morace, presidente da Future Concept de Milão, apresentou uma das mais concorridas palestras do Seminário. Conhecedor e pesquisar também do DNA Brasileiro, Morace não titubeou ao afirmar que o Brasil tem duas tendências (das quatro que foram apresentadas) muito marcantes de consumidor: Quick & Deep – consumidor que quer rapidez com qualidade, o simples eficaz, que é adepto de aplicativos de smartphones que facilitem sua vida. A outra tendência que os empreendedores precisam entender no Brasil é do consumidor Trust & Sharing – exige um laço de confiança que é compartilhado em redes sociais, indicando para amigos, aposta na clareza e honestidade do seu fornecedor, uma relação de que uns confiam nos outros. “A dinâmica dos brasileiros se encaixa muito bem nessas duas direções de tendências de consumidor” diz Morace. Brasileiro é muito “plugado” e também usa as redes para receber e passar indicação. Rapidez, qualidade, experiência, compartilhamento, honestidade são palavras-chave nessas tendências. Outras direções são “ Crucial & Sustainable “ e “ Unique & Universal” ainda pouco forte no Brasil.
Marcelo Neri, da FGV e Secretaria de Assuntos estratégicos da Presidência da República |
Marcos Cavalcanti, da UFRJ, apresentou outro paradigma: a maior parte dos produtos vendidos pelos EUA para os brasileiros não usam avião, ou navio, ou caminhão, nem passam pela alfândega. A maior parte dos produtos comercializados pelos EUA é intangível: vem pela internet ou por satélite. Todo esse comércio foi impulsionado por forças como “Cloud”, “ Mobility”, “Big Data/Analytics” e “Social Business”. Em outras palavras, na Economia do Conhecimento, sabe mais quem compartilha mais e ganha mais quem tem melhor rede para se informar.
Flávio Bruno, pesquisador do Senai Cetiqt, abordou a questão da utopia da sustentabilidade quando se trata de apropriação de espaços físicos. Destruir, depois resgatar não é sustentável. Pode ser menos ruim, mas é utópico. O desenvolvimento das cidades, das empresas, das estruturas se baseou na ocupação do espaço. Como exemplo, Bruno apresentou o case do Rio Arroio na Coreia do Sul que, após ser cimentado, canalizado e construído um viaduto que era uma artéria no transito caótico da cidade, foi revitalizado, as estruturas demolidas, as margens reflorestadas, mas a água que corre no rio é bombeada e tratada antes, o que tem gastado muita energia. A reapropriação pode não ser totalmente sustentável, mas é positiva.
Público de profissionais e empresários participam do Seminário |
A última palestra foi contou com a Antropóloga Letícia Veloso que também analisou as classes econômicas atuais no País, tendo em vista outros critérios de análise, e não somente a questão da renda familiar e o tipo de consumo, mas também questões culturais e comportamentais.
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O novo consumidor agora é da classe AB
Esse titulo – não tem nada a ver com a reportagem, estranhei essa mensagem, estamos sendo invadidos por rede de lojas, que na maioria são populares em seus países de origem, as classes AB estão cada dia mais comprando, em suas viagens, logo acredito que alguém esta equivocado com a “manchete”
A classe AB. A Classe A seriam as famílias com renda familiar acima de 15 mil reais/mês e a Classe B em torno de 10 mil. Essa classe irá crescer quase 40% em 2014. No Brasil, as cidades que mais concentram consumidores AB são Niterói, São Caetano do Sul, Florianópolis, Vitória e Santos.
Destruir, depois resgatar não é sustentável. Pode ser menos ruim, mas é utópico.
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