São Paulo – Seja do tipo borboleta, seja do modelo tradicional, a gravata é o ponto central do visual de um homem. Por isso é essencial que ele saiba usar isso a seu favor para não fazer feio nas várias ocasiões em que pode usar o acessório.
EXAME.com conversou com Otávio Pereira Lima, coordenador do Master em Negócios e Varejo da Moda da Universidade Anhembi Morumbi, que indicou o que está na moda e o que é um verdadeiro pecado na hora de se vestir. Confira.
Os três principais modelos de gravata continuam, como sempre, em alta. Tudo vai depender do estilo de quem usa e da ocasião para cada item. A borboleta, segundo Lima, é mais propícia para festas “black tie”, onde há muita formalidade, ou para o guarda-roupas do homem mais descolado. “Não é hábito do brasileiro usar essa gravata ainda, mas ela está em alta no público mais jovem. Ela pode ser usada, por exemplo, com uma camiseta jeans ou xadrez”, diz.
“Algumas pessoas dizem que a gravata é o ponto fálico da roupa de um homem”, afirma o especialista. Além de mostrar a masculinidade presente em quem veste, essa peça confere um ar de elegância, mas é preciso ser escolhida de acordo com o tipo de corpo. O formato mais largo costuma dar certo para todos os biótipos. Já o slim, mais fino e “moderninho”, não combina com homens de pescoço largo, obesos ou fortes demais, de acordo com Otávio Lima.
Não adianta acertar as cores, estampas e a qualidade da roupa se, na hora de vestir, o tamanho fica desproporcional. Uma gravata cuja ponta fica alta ou baixa demais causa um estranhamento considerável. Por isso, o especialista afirma que a altura ideal para a ponta é o meio do cinto.
Se você não tem a idade do ator Cooper Timberline (foto), que interpretou Clark Kent aos 9 anos no filme “O Homem de Aço”, não há razões para usar gravatas com grandes desenhos de personagens infantis – a não ser que não queira ser levado a sério. “As que têm estampas de Papai-Noel, Piu-Piu, Frajola tinham que ir para o lixo. Se eu vejo alguém com uma gravata que demonstra certo mau-gosto, isso pode comprometer a imagem que eu tenho da pessoa”, afirma Otávio Lima.
Algumas pessoas podem pensar que, por ser um acessório relativamente pequeno, a gravata pode ser de qualquer tecido, material ou marca que não fará tanta diferença na hora de montar o figurino. Quem acredita nisso está enganado. Basta um close para mostrar se a qualidade das peças é boa, como no caso desta foto do ator Ryan Gosling.
Arriscar uma cor diferente pode ser desconfortável, mas se manter na neutralidade em excesso pode expor o homem a outro risco: o da monotonia. “Gravata muito escura, como cinza, preta e azul marinho, são para ambientes extremamente formais, como casamentos e velórios. Mas, se a pessoa, de repente, cisma de colocar gravata preta, camisa preta e terno preto, tudo fica monótono”, diz o especialista. Para evitar esse erro, recorrer a estampas, xadrez ou listras por exemplo, pode resolver o problema - como na foto.
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Algumas pessoas podem pensar que, por ser um acessório relativamente pequeno, a gravata pode ser de qualquer tecido
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