Esse é o valor das recém-lançadas camisas de Flamengo (primeiro uniforme), Vasco (segundo) e Fluminense (terceiro), sucessos de público. Mas não se limita a elas. A dura realidade é a de um modelo que envolve custos de produção, nuances dos negócios do esporte e outros aspectos comerciais, que, somados, pesam no bolso do torcedor.
— O futebol se tornou realmente um esporte caro para quem faz. As margens das fornecedoras estão cada vez mais apertadas em função da dificuldade de combater a pirataria, e os clubes acabam ficando, de certa forma, reféns — explica Raphael Campos, vice-presidente de planejamento estratégico do Sport, que atua junto com a Umbro e em marca própria em busca de linhas mais populares. — Entendemos o momento do mercado, mas também não podemos perder receita e, de certa forma (precisamos), popularizar também. Porque é um esporte muito popular, embora caro.
Valor das camisas oficiais dos times da Série A — Foto: Editoria de Arte
Alternativa mais barata
As camisas oficiais de clubes têm uma particularidade. As marcas normalmente comercializam dois modelos: uma versão de torcedor (com o escudo bordado e menos aplicação de tecnologia) e outra de jogador (mais cara, igual ao modelo que os atletas usam em campo). A primeira, citada no início desta matéria e no levantamento ao lado, é a mais comum e menos custosa. Mas seu preço também é alto. No caso da Puma, há uma versão mais barata — “estádio” — da camisa do Palmeiras.