Industria Textil e do Vestuário - Textile Industry - Ano XVI

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Inovar! Está é a palavra e a ação de ordem em muitas empresas. Este também é o diferencial de algumas firmas que buscam na inovação um caminho para se destacarem no mercado. Mas o que é inovação e ao que ela se aplica? Para entender qual é a importância desse processo para as empresas o consultor de empresas do Senai, Fábio Dutra, deu uma palestra sobre o tema “Inovação na indústria têxtil” durante a Fenafashion, em Criciúma.

Fábio destacou que inovação é a “introdução de uma novidade ou de um aperfeiçoamento no ambiente produtivo e social que resulte em um produto novo”. Ele também apontou que a inovação no ambiente empresarial pode acontecer de duas formas: incremental, quando acontece uma melhoria em algo que já é feito, e radical, quando se cria algo totalmente novo e diferente.

Consultor de empresas do Senai, Fábio Dutra, faz palestra sobre o que é inovação em Criciúma/ Reprodução


A inovação também não se restringe apenas a criação de um produto e pode ser de diferentes tipos:

Processo: quando há uma melhora ou um método novo empregado ao processo de produção da empresa;

Organizacional: quando aplicada a forma de organização da firma;

Marketing: mudança na forma como o produto é apresentado ao mercado;

Produto: introduzir ou melhorar algo (um bem ou um serviço) de forma que seja novo.

Fábio ainda destacou na palestra que antes de um produto, por exemplo, ser considerado inovador, ele precisa passar por algumas etapas. O primeiro passo é ser criativo e ter ideias novas. O segundo passo é avaliar a viabilidade desta ideia, ou seja, se ela pode ser materializada e se é viável para a empresa. O último passo é a introdução desse produto no mercado e a aceitação do mesmo pelo público.

Segundo Fábio, um produto só pode ser considerado inovador quando é introduzido no mercado e é bem aceito pelo consumidor. Mas se as pessoas não querem o produto e não o compram, o empresário terá um produto novo encalhado no estoque. Neste caso, o investimento de dinheiro e tempo aplicado na elaboração e produção do material pode sair caro para a empresa. Afinal, a inovação feita de forma inadequada, sem planejamento e pesquisa pode matar algumas empresas.

Outro ponto destacado pelo palestrante é que o investimento em inovação é necessário para as empresas que querem sobreviver no mercado hoje, pois pode levar à empresa a melhorar processos, reduzir os custos e tornar mais ágil a produção. O investimento em inovação pode trazer outros benefícios como aumento de faturamento, comercialização com novos mercados, aumento do lucro.

http://www.audaces.com/br/Producao/Falando-de-Producao/2013/7/31/o-...

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A busca do melhor sempre foi alvo para sobrevivência das empresas. Fazer sempre melhor do que o atual é e sempre foi o mantra de engenheiros de produção, estilistas, gerentes, empresários.

Na década de 90 esse tema era tratado como parte de programas de gestão da qualidade.

E aí que quero dar minha visão sobre o tema "inovação" atualmente citado como uma panaceia para as empresas : Se ele for tratado como uma onda , um novo "hit" de gestão, como muitos programas sérios do passado que foram abordados sem o devido cuidado, e foram adotados porque estavam  "na moda"; infelizmente vamos perder tempo discutindo o assunto.

Inovar, como o post diz, além de criar - que via de regra somos bons nisso- é materializar a criação de forma a aumentar a produtividade de uma empresa (produtividade no seu sentido amplo). Bem aí está nosso problema: criamos muito...inovamos pouco...porque será? Temos muitas ideias, mas não conseguimos realiza-las. É como aquele aparelho que reduz o tempo da operação e fica guardado nas gavetas das máquinas, ou ainda é como comprar um sistema cad e operá-lo apenas para digitalizar e encaixar moldes. Ambos são melhorias, mas por falta do conhecimento não resultam em inovações. Como executar uma ideia, eis aí o problema.

Talvez a resposta esteja no fato de que inovar necessitamos do conhecimento para organizar e viabilizar uma ideia criada, e para isso não basta apenas inspiração é necessário pesquisa e estudo - e há quem diga que isso não é função acadêmica das universidades, que pena! . Se para inovar é necessário pesquisa e estudo, então inovação passa por educação melhor e investimento no capital humano - não em máquinas; por uma aproximação entre universidades e empresas, o que convenhamos não obtemos  da noite para o dia.

Então para inovar, necessitamos reter talentos, investir em talentos,em conhecimento, em cérebros. Semear...depois colher. Como fazer isto se não conseguimos nem reter a MO direta, responsável pela operação do setor?

Inovar requer liberdade de pensamento, liberdade de expressão para que pesquisas e discussões gerem novos conhecimentos. Como fazer isso se apesar da democracia que vivemos, infelizmente vemos o despotismo e autoritarismo em alguma das estruturas de formação e entidades de nosso meio? E além disso, estamos preparados para gerar esse ambiente em nossas empresas?

Inovar requer alguns pré-requisitos que se não forem devidamente realizados, será mais um termo "de moda" para discussão em reuniões sobre gestão e como melhorar o desempenho das empresas. Será como dar um "38" para um policial enfrentar um organização criminosa do tráfego de drogas e achar que isto basta e que estamos fazendo nossa parte... inovar requer soluções de médio e longo prazo...

Se quisermos inovar realmente temos que nos preparar, senão o tempo vai passar e vamos continuar apenas com o velho jargão: "Sempre podemos fazer melhor" ,ou então, "sempre há um método melhor de fazer as coisas" , que o velho, bom e tão criticado F.W.Taylor - Pai da Adm. Científica-  já falava no fim do século XIX .

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