A marca está reorganizando-se internamente para se concentrar no seu core business. Artigos de swimwear e todas as categorias que não estão sendo vendidas nas lojas vão ser eliminadas, assim como os catálogos da empresa em muitas regiões do globo.
A tendência para a simplificação e para o realinhamento do foco está nascendo no horizonte de algumas das maiores marcas do mundo. Gap, Ralph Lauren e Burberry são algumas das brands que mudaram de estratégia. Agora, chegou a vez da Victoria’s Secret.
Depois de, há pouco mais de um ano, a marca responsável pelos mais belos – e dispendiosos – desfiles de lingerie do mundo ter anunciado uma nova velocidade em termos de estoques e design, aproximando-se do modelo da Zara, chegou a vez da VS cortar aquilo a que empresa-mãe, a L Brands, considera as ervas daninhas do lucro da marca.
O relatório de lucros do primeiro trimestre da proprietária da gigante da lingerie foi antecipado depois de ter sido publicado um artigo no portal online Buzzfeed, que adiantava que a marca estava planejando eliminar a linha de swimwear.
Na verdade, a L Brands confirmou o fim do segmento, bem como a eliminação de calçados, acessórios e vestuário – basicamente tudo aquilo que tinha sido oferecido online e em lojas como extra ao core business da marca.
A empresa também está reestruturando suas marcas: agora a Victoria’s Secret Lingerie, a Pink e a Victoria’s Secret Beauty são empresas distintas, com liderança executiva própria. O canal digital será integrado em cada unidade e, depois de todos os artigos relativos a swimwear, acessórios e vestuário serem vendidos, a oferta da empresa será a mesma online e nas lojas físicas. Como resultado, cerca de 290 colaboradores foram demitidos.
Embora possam ser benéficas a longo prazo, estas mudanças vão surtir impacto na empresa no imediato. As categorias eliminadas contribuíram com cerca de 525 milhões de dólares em vendas no ano passado, de acordo com a L Brands, e as margens de lucro vão sentir uma quebra com as promoções nos produtos dos quais a empresa se quer ver livre.
Para poupar dinheiro, a VS também pretende cortar na duração das promoções e reduzir significativamente a circulação dos catálogos que outrora apresentavam a marca aos consumidores. Ao que tudo indica, a L Brands testou a eliminação de catálogos em várias cidades e a atuação não teve impacto significativo nas vendas.
Sobre a performance da Victoria’s Secret neste trimestre, o portal Fashionista afirmou que a marca esteve bem, mas não excelente. As vendas cresceram 2% enquanto os lucros diminuíram 7%, com a linha Pink revelando a melhor performance dentro das marcas principais e a beleza constituindo o parente pobre da empresa.
O ano de 2016 revelará os resultados da reestruturação, mas a Victoria’s Secret espera que os seus números exalem saúde.
Fonte: Fashion Up | Fotos: reprodução
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