De acordo com o IBGE, em 2023, pelo segundo ano seguido, óleos brutos de petróleo foram os principais produtos industriais do país.
A Pesquisa Industrial Anual – Empresa (PIA-Empresa) mostrou que, em 2023, o Brasil tinha 376,7 mil empresas industriais com uma ou mais pessoas ocupadas, totalizando 8,5 milhões de pessoas. A indústria alimentícia reafirmou seu protagonismo no cenário nacional, contribuindo com 23,6% da receita líquida de vendas e empregando o maior contingente de trabalhadores (2 milhões de pessoas, 23,6% do total). Nos últimos 10 anos, a mão de obra da indústria diminuiu 3,1% (-272,8 mil pessoas), afetando mais fortemente as atividades de confecção de artigos do vestuário e acessórios (-175 mil), fabricação de produtos de minerais não metálicos (-84,6 mil) e fabricação de produtos de metal, exceto máquinas e equipamentos (-69,2 mil). De 2019 a 2023, porém, o pessoal ocupado aumentou 12%. Os dados da PIA-Empresa, assim como os da Pesquisa Industrial Anual – Produto (PIA-Produto), foram divulgados hoje pelo IBGE.
Em 2023, as empresas industriais geraram R$ 6,5 trilhões em receita líquida de vendas (RLV), sendo R$ 457,7 bilhões nas indústrias extrativas e R$ 6 trilhões nas indústrias de transformação, e pagaram R$ 446 bilhões em salários, retiradas e outras remunerações. O valor de transformação industrial (VTI) gerado foi de R$ 2,4 trilhões, com 81,7% vindo das indústrias de transformação.
A receita bruta total das empresas, oriunda da venda de bens e serviços industriais, foi de R$ 6,9 trilhões em 2023. A quantia obtida a partir da revenda de mercadorias e da prestação de serviços não industriais (comércio, serviços, transporte, construção e atividades agropastoris, por exemplo) chegou a R$ 741,9 bilhões, enquanto as demais receitas (renda de aluguéis, juros relativos a aplicações financeiras, variações monetárias ativas, resultados positivos de participações societárias, entre outras) somaram R$ 711,7 bilhões.
No período entre 2014 e 2023, observou-se estabilidade na diversificação das atividades da indústria brasileira. Houve recuos de 0,2 ponto percentual (p.p.) do componente puramente industrial das atividades na receita gerada e de 0,9 p.p. da revenda e prestação de serviços não industriais. Já a parcela relativa a outras fontes de receita aumentou 1,2 p.p.
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