A legislação metrológica impõe diversas regras para a confecção e fixação de etiquetas, exigindo que o caractere tenha no mínimo 2 mm de altura, além de conter dados do fabricante, país de origem, modos de conservação entre outros detalhes.
Por sua vez, constata-se que a indústria da confecção não escolhe a maneira correta onde fixar a etiqueta, na medida em que na grande maioria das vezes, além de serem grandes, incomodam o usuário, seja pinicando o corpo, ou raspando na pele devido a costura ser com linha sintética ou conter linha rígida e até metálica.
Muitas confecções possuem duas ou mais etiquetas costuradas uma sobre a outra, maximizando o desconforto.
O Inmetro obriga a fixação da etiqueta de forma que resistam ao uso até o fim do aproveitamento da confecção, o que vem a acarretar esses incômodos.
Ocorre que o local da escolha dessa fixação, assim como a linha com qual é costurada acarretam desconforto ao usuário, que se obriga a retirá-la muitas vezes antes de ser utilizada.
Nada pior do que ter uma etiqueta raspando no pescoço ou nas costelas.
Cabe ao fabricante encontrar o melhor local para fixar sua etiqueta, o que na vida real não está ocorrendo.
O resultado de todos esses incômodos é a remoção imediata da etiqueta, antes do uso da confecção.
No meu entender, uma parcela ínfima dos consumidores lê o que está escrito na etiqueta, servindo apenas como mais uma fonte de arrecadação em multas, para quem não segue à risca a legislação metrológica.
Antonio Carlos Paz
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Oportuno seu comentário. Concordo com tudo, inclusive com a indústria da multa. Já passou da hora das instituições representativas da classe patronal pensarem também no conforto dos consumidores e fazerem gestões junto ao INMETRO para encontrar formas mais eficientes de identificar os fios e fibras e se suas funções estão cumprindo o prometido. Digo isto, porque com a disseminação da estamparia por sublimação, estilistas continuam escolhendo tecidos com elastano funcional e o submetem a 170º por 20 segundos para sublimar. Qual a função deste elastano? Apenas cobrar mais, pois o INMETROirá encontrar os resíduos do elastano e não poderá autuar a empresa.
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