Industria Textil e do Vestuário - Textile Industry - Ano XVI
Segundo o banco, a reabertura da economia deverá ser um processo gradual ao longo dos próximos trimestres
Por Regiane Medeiros
Em relatório, o BTG Pactual (BPAC11) declarou que o setor de varejo no Brasil tem um caminho desafiador para 2021.
Após sinais de recuperação cada vez menores no final de 2020 (com um desempenho mais fraco do que o esperado em dezembro), no primeiro trimestre de 2021 grande parte das varejistas tiveram lojas fechadas (entre final de fevereiro e março) em função das restrições da segunda onda do coronavírus.
Por outro lado, o comércio eletrônico se destacou apesar de, como esperado, desacelerando em relação aos trimestres anteriores.
De acordo com o BTG, o setor recuou 8% no acumulado do ano e apresenta alta volatilidade, com o mercado buscando antecipar a reabertura da economia, que, segundo o banco, deve ser um processo gradual nos próximos trimestres. O BTG pontuou ainda quatro enfoques principais para 2021:
Uma combinação de segmentos resilientes
O BTG frisou ainda que o comércio eletrônico continua sendo um destaque, se beneficiando da mudança digital durante a pandemia, enquanto apresenta uma tendência de desaceleração em relação ao seu pico no meio do ano.
“Vemos o GMV online da MGLU crescendo 112% a / a e da Via Varejo 98% a / a, enquanto a B2W deve crescer 90% a / a (uma aceleração significativa em relação ao trimestre anterior)”.
“No caso da MGLU, deve registrar um crescimento de 61% a/a no GMV total, com SSS abaixo de 2,4% aa e Ebitda R$ 332 milhões”, disse o BTG.
Já os varejistas de alimentos Assaí, Grupo Mateus e Carrefour parecem novamente prontas para apresentar resultados resilientes, enquanto as Lojas Quero Quero (SSS aumentou 31% a / a), Petz (SSS aumentou 33% a / a), Track & Field (SSS + 18%) e Hypera (vendas + 44%) devem registrar forte performance no período.
Fechamentos de lojas e grande desalavancagem operacional para varejistas de vestuário Do lado negativo, o SSS da C&A caiu 23% ano / ano contra -17% para Centauro e + 1% para Hering.
Arezzo deve ser uma exceção, com vendas totais crescendo 28% (ou ~ 15% excluindo Reserva), ressaltou o BTG.
“No caso específico do vestuário, a recuperação veio abaixo do esperado em janeiro e fevereiro (antes do aumento das restrições de mobilidade em BZ), com a rentabilidade ainda sob pressão, considerando maior penetração do comércio eletrónico e uma abordagem mais promocional, bem como importantes operações desalavancagem”.
O BTG declarou ainda que as varejistas de vestuário e calçados devem se beneficiar durante o ano dado a demanda reprimida em 2020.
“Para o final do ano de 2021, temos uma cesta de nomes de comércio eletrônico (MELI e MGLU), Arezzo, Petz e Lojas Quero Quero”.
Fonte: Eu quero Investir
http://sbvc.com.br/btg-pactual-dificil-caminho-recuperacao/
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