Enquanto o mundo desacelera, a moda se reinventa. Estilistas e marcas europeias se uniram para alterar calendário de ..., ao mesmo tempo em que grifes como Gucci e Saint Laurent abandonaram o formato tradicional das fashion weeks. Simultaneamente, os principais eventos migram para o ambiente on-line. Xangai e Rússia deram o start das passarelas virtuais em abril, mas a inovação não para por aí. Nos últimos dias, a etiqueta africana Hanifa viralizou na web com desfile tecnológico, que pode representar o futuro desse segmento. No show, as roupas caminharam sozinhas.
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RANIFA/REPRODUÇÃO
Com transmissão ao vivo pelo Instagram da marca, a coleção-cápsula da linha Pink Label Congo foi apresentada sem modelos. O desfile 3D aconteceu em 22 de maio. Calças e vestidos em cores vibrantes riscaram a passarela com leveza e ritmo.
A label já caiu no gosto de celebridades, incluindo Kylie Jenner, Cardi B e Lizzo, que foram vistas usando modelitos da Hanifa. Em entrevista à Vogue Teen, Anifa Mvuemba disse que já pretendia investir no digital. Mas, com a chegada do coronavírus, a estilista de 29 anos pontuou que o plano do desfile virtual teve de sair do papel.
O convite para o desfile remetia a um passaporte. Logo nos primeiros minutos da apresentação, a marca levou todos os telespectadores à República Democrática do Congo, na África Central, por meio de um documentário que introduziu o evento.
Colaborou Sabrina Pessoa
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