Estudo comparou quatro variáveis – mão de obra, insumo, manutenção e juros – que influenciam no preço final do produto
Com vantagens competitivas superiores à da indústria asiática, o Paraguai pode ser uma alternativa para indústria brasileira enfrentar a questão da competitividade, de acordo com o diretor titular adjunto do Departamento de Relações Internacionais e Comércio Exterior (Derex) da Federação das Indústrias do Estado de São Paulo (Fiesp), Thomaz Zanotto.
Zanotto apresentou o estudo “Comparativo dos Custos de Produção de Têxteis e Confecção no Brasil e no Paraguai”, em seminário realizado nesta quarta-feira (03/04) na sede da Fiesp.
“Nós vemos um potencial enorme de integração de cadeias produtivas com o Paraguai, com disponibilidade de mão de obra significativa para indústria de manufatura tradicional, que vem sofrendo e perdendo competitividade com relação ao exterior”, afirmou o diretor ao participar do seminário Oportunidades de Investimentos no Paraguai.
Segundo Zanotto, o estudo comparou quatro variáveis – mão de obra, insumo, manutenção e juros – que influenciam no preço final do produto.
Em todos os quesitos, disse o diretor do Derex/Fiesp, o Paraguai apresentou vantagens significativas, com destaque para a mão de obra (que é 35,5% mais barata que à brasileira, devido a ter menos encargos trabalhistas) e o custo com energia. O quilowatt/hora paraguaio é 63% menor do que o brasileiro, mesmo depois da redução da tarifa de energia elétrica implementada pelo governo federal em janeiro.
Como exemplo, o diretor-titular adjunto do Derex destacou os custos para produção de uma calça jeans. No Brasil, o custo médio do produto é US$ 7,75, enquanto no Paraguai é de US$ 5,73, gerando uma economia de 35%.
Outro ponto positivo, segundo Zanotto, é a oferta de capital de giro, 40% maior comparada a brasileira, o que, no entendimento do diretor, torna a indústria paraguaia mais atrativa do que a asiática.
“Não há a menor dúvida de que vale muito mais a pena produzir esta roupa no Paraguai, para atender ao mercado do Mercosul, do que importar da China”, enfatizou.
Fonte:|https://www.fiesp.com.br/noticias/paraguai-oferece-vantagens-compet...
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Tem toda razão José Cláudio.Temos aqui também empresa de terceirização que produzem uma peça de cueca comum a R$ 0,28 com o custo de linha incluso.Desta forma comum se encontrar pacotes de cuecas 100% algodão a R$ 13,00 a dúzia.
José Cláudio da Silva disse:
A verdade é que na hora do aperto, quando o arroz e o feijão se tornam um luxo, o brasileiro trabalha nas mesmas condições dos bolivianos. Conheço inúmeras empresas em crescimento, trabalhando a R$ 4,00 a peça jeans básica. Como conseguem? Trata-se de uma mistura de dedicação, empenho, talento, experiência e principalmente: trabalham na informalidade.
Ai eu pergunto uma empresa que terceiriza uma peça a 20 centavos esta escravizando brasileiro, boliviano quem quer que seja pois redução de custo tem limite , porem como diz o colega quando e preciso colocar feijao na mesa acontece aqui o que acontece na china troca trabalho por um prato de comida, porem se o cara tem um cnpj nao tem problema e terceirização, se ele nao tem e trabalho escravo, , entao errado mesmo sao estas malditas redes de fast fashion que pipocam de todo os lados no pais escravisando trabalhadores autonomos e microempresários que trabalham cm a familia ate a exaustão trabalhando ate 48 horas sem sem parar pois ja presenciei aqui varios casos como estou citando, conheco uma familia que trabalhavam nestas conduções para uma rede de supermecado durante anos ate que chegou num ponto que o excesso de trabalhoe cansaço se transformou num acidente na hora da entrega que quase mata o dono, isto ninguem olha, entao quando se ver uma duzia de cuecas a 12 reais e bom lembrar o que tem por tras disto entao se qur roupa barata vai num brecho, evita o descarte, e voce consegue pecas de qualidade e evita a compra nos fast fashion sou rato de brechó, cada lugar que conheco e temum faço minhas comprinhas, e garanto vale a pena
Pois é...O José Cláudio e a Francisca tem toda razão.
De vez em quando aparecem custos tão "misteriosos"que fica difícil de acreditar.
Francisca....primeiro pra emitirmos opinião contundente sobre ser escravo ou não o trabalho de uma terceirização a R$ 0,28, para fechar uma peça de cueca,temos que recorrer a mais informações.Pois lhe digo com toda convicção,afinal convivo com este pessoal,eles tem sim CNPJ e seus funcionário recebem dentro da lei.Trabalham dentro do regime tributário do simples nacional e conseguem,aí a diferença,serem absolutamente eficiente em suas produções.E se conscientizaram que a realidade de uma margem de lucro atual é bem diferente de outrora.Para que possa ter uma pequena ideia da produtividade,um grupo de três costureiras produzem sem esforço maior de 1.500 a 1.800 peças diária,gerando portanto um faturamento bruto diário de R$ 420,00( no minimo).Não poderia aqui detalhar uma planilha de custo desta empresa,mas lhe asseguro que no período de um mês trabalhado(normalmente 22 dias) conseguem um lucro liquido que simboliza à distancia de um trabalho escravo.Entendo que somos sim carregados de obstáculos,mas ainda percebo espaços que podem serem explorados.E ainda, consigo mostrar que não se tem um lucro exorbitante quando se vende uma dúzia de cuecas a R$ 13,00,mas com um pouco mais de trabalho,já que temos que praticamente terceirizar cada etapa do processo,inclusive na aquisição de todos os insumos,podemos sim tem uma empresa viável neste artigo.. E olha ,a resposta é apenas pra enriquecer nosso debate,sem qualquer intenção de conflitos..estou à disposição.
francisca gomes vieira disse:
Ai eu pergunto uma empresa que terceiriza uma peça a 20 centavos esta escravizando brasileiro, boliviano quem quer que seja pois redução de custo tem limite , porem como diz o colega quando e preciso colocar feijao na mesa acontece aqui o que acontece na china troca trabalho por um prato de comida, porem se o cara tem um cnpj nao tem problema e terceirização, se ele nao tem e trabalho escravo, , entao errado mesmo sao estas malditas redes de fast fashion que pipocam de todo os lados no pais escravisando trabalhadores autonomos e microempresários que trabalham cm a familia ate a exaustão trabalhando ate 48 horas sem sem parar pois ja presenciei aqui varios casos como estou citando, conheco uma familia que trabalhavam nestas conduções para uma rede de supermecado durante anos ate que chegou num ponto que o excesso de trabalhoe cansaço se transformou num acidente na hora da entrega que quase mata o dono, isto ninguem olha, entao quando se ver uma duzia de cuecas a 12 reais e bom lembrar o que tem por tras disto entao se qur roupa barata vai num brecho, evita o descarte, e voce consegue pecas de qualidade e evita a compra nos fast fashion sou rato de brechó, cada lugar que conheco e temum faço minhas comprinhas, e garanto vale a pena
Acrescento ainda que precisamos cada vez mais profissionalizar nossas empresas.Com gestão eficiente e trabalhando cada vez dentro dos padrões estabelecidos para que se tenha uma empresa de sucesso.Poderia apontar aqui vários itens de controle,incluindo toda cadeia produtiva, que passam totalmente despercebidos da maior parte dos administradores.Enfim,entendo que devamos cada vez mais,de maneira insaciável,buscarmos informações em pró de uma industria absolutamente produtiva.Volto a dizer tenho consciência plena das dificuldades que nosso país nos impõe,mas dentre as diversas adversidade,temos case de empresas de sucesso no segmento.E afirmo, com produção totalmente nacional.Eu ainda acredito na nossa industria..
francisca gomes vieira disse:
Ai eu pergunto uma empresa que terceiriza uma peça a 20 centavos esta escravizando brasileiro, boliviano quem quer que seja pois redução de custo tem limite , porem como diz o colega quando e preciso colocar feijao na mesa acontece aqui o que acontece na china troca trabalho por um prato de comida, porem se o cara tem um cnpj nao tem problema e terceirização, se ele nao tem e trabalho escravo, , entao errado mesmo sao estas malditas redes de fast fashion que pipocam de todo os lados no pais escravisando trabalhadores autonomos e microempresários que trabalham cm a familia ate a exaustão trabalhando ate 48 horas sem sem parar pois ja presenciei aqui varios casos como estou citando, conheco uma familia que trabalhavam nestas conduções para uma rede de supermecado durante anos ate que chegou num ponto que o excesso de trabalhoe cansaço se transformou num acidente na hora da entrega que quase mata o dono, isto ninguem olha, entao quando se ver uma duzia de cuecas a 12 reais e bom lembrar o que tem por tras disto entao se qur roupa barata vai num brecho, evita o descarte, e voce consegue pecas de qualidade e evita a compra nos fast fashion sou rato de brechó, cada lugar que conheco e temum faço minhas comprinhas, e garanto vale a pena
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