Industria Textil e do Vestuário - Textile Industry - Ano XVI

Industria Textil e do Vestuário - Textile Industry - Ano XVI

A Huntsman Textile Effects e a holandesa DyeCoo Textile Systems estão a unir esforços para desenvolver e expandir a tecnologia de processamento têxtil Supercritical CO2 da DyeCoo com o objetivo de criar produtos mais sustentáveis para a indústria têxtil e de vestuário. 

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Parceria no tingimento sem água

Ao usar dióxido de carbono reciclado como meio de aplicação, a tecnologia da DyeCoo elimina completamente a utilização de água no processo de tingimento têxtil. Contudo, a nova tecnologia exige inovações nos corantes e produtos químicos à medida que as aplicações se expandem, de forma a obter o elevado nível de solidez de cor e performance que os consumidores exigem. E é aqui que entra a Huntsman.

«A nossa história em inovação, sustentabilidade e qualidade, reforçada pela nossa presença mundial, coloca-nos numa ótima posição para apoiar esta tecnologia emergente. Acreditamos que tem o potencial para revolucionar a produção têxtil e estamos entusiasmados por estabelecer uma sociedade com parceiros revolucionários e com uma forma de pensar semelhante à nossa para tornar os corantes sustentáveis e inovações químicas mais rapidamente disponíveis para a indústria», justifica Steve Gray, vice-presidente mundial de investigação e tecnologia na Huntsman Textile Effects. «Esta colaboração é um reforço da estratégia e de um profundo compromisso para com a inovação e sustentabilidade a longo prazo em ambas as empresas», acrescentou.

Reinier Mommaal, CEO e cofundador da DyeCoo Textile Systems, considera que «o lançamento de uma nova tecnologia inovadora na indústria têxtil não pode ser feito sem os parceiros certos. Os primeiros novos produtos introduzidos com a Huntsman Textile Effects será nas áreas de acabamentos e clareadores fluorescentes. A história da Huntsman em relação a inovação e sustentabilidade torna-os no parceiro de eleição para nós».

A DyeCoo Textile Systems, líder na inovação em tecnologia e processos de tingimento com CO2, é a primeira empresa a introduzir no mercado equipamento industrial de tingimento com CO2. A empresa foi fundada em março de 2008 e trata-se de uma spin-off do Dutch Feyecon Group, um grupo inovador no campo da tecnologia de processos com CO2.

Em fevereiro deste ano, a Nike anunciou uma parceria estratégia com a DyeCoo que afirma ser ilustrativa do seu empenho a longo prazo para desenhar e desenvolver produtos com a melhor performance possível para os atletas e para a sua estratégia de sustentabilidade e inovação. «O tingimento sem água é um passo significativo no nosso caminho para servir tanto os atletas como o planeta e esta parceria reforça a estratégia a longo prazo e profundo empenho para com a inovação e sustentabilidade», afirmou, na altura, o vice-presidente de merchandising e produto da Nike, Eric Sprunk. «Acreditamos que esta tecnologia tem o potencial de revolucionar a produção têxtil e queremos colaborar com tinturarias, produtores têxteis e marcas de vestuário progressivas para melhorarem a sua tecnologia e fazê-la chegar a toda a indústria», indicou Sprunk.

Fonte:|http://www.portugaltextil.com/tabid/63/xmmid/407/xmid/41635/xmview/...

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Respostas a este tópico

Olá, por não utilizar água, o corante não precisaria ser mais agressivo ao meio ambiente?

 

Esta questão de se tingir com sistema Supercritical em CO², não é propriamente uma idéia nova. Me lembro de que a cerca 15/20 anos atrás, em uma ITMA, tive oportunidade de assistir a uma demonstração prática deste mesmo processo de tintura em fios de PES utilizando um "banho" de CO² liqüefeito, em equipamento de laboratório o qual trebalhava com pressão super-crítica. Acredito que para corantes de elevado esgotamento, (e portanto praticamente sem descartes) como no caso dos Dispersos, o processo é perfeitamente viável e consequentemente sensivelmente mais ecológico. Acredito que a idéia não foi para a frente na época, em virtude, do elevado custo dos equipamentos, que precisavam ter parades super espessas para aguentar as prssões e consequentemente muito mais caros do que os concencionais.



Fernanda Viana Merlim disse:

Olá, por não utilizar água, o corante não precisaria ser mais agressivo ao meio ambiente?

 

Joia! Obrigada por esclarecer.. espero q estes custos um dia baixem para podermos sermos cada dia mais ecologiocos.

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