Material da confecção foi apreendido pela
polícia (Foto: Divulgação/Deic)
Fábrica clandestina usava computadores na produção das peças.
Dono e costureira foram levados a delegacia para prestar depoimento.
Policiais civis do Departamento Estadual de Investigações Criminais (Deic) descobriram na terça-feira (7) uma confecção especializada em produzir roupas falsas de grife. A fábrica clandestina funcionava em um imóvel na Vila Jacuí, bairro da Zona Leste de São Paulo.
Segundo a assessoria do Deic, a empresa flagrada utilizava computadores durante os processos de corte de tecido e de confecção dos bordados.
Além do maquinário, os policiais apreenderam material que resultaria na produção de mil peças das principais marcas de roupas esportivas. Os produtos passaram por perícia.
O proprietário e uma costureira foram detidos e levados para a delegacia para prestar esclarecimentos. A polícia abriu inquérito para apurar crime contra as relações de consumo e registro de marcas.
Fonte:|http://g1.globo.com/sao-paulo/noticia/2012/02/policia-descobre-conf...
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ops grandes
Tem razão , não havia pensado por esse lado , é mesmo...
Luiz Bento Pereira disse:
Nem tanto Sandra, qualquer pé de chinelo hoje (falando rigorosamente do ponto de vista financeiro) entra numa grande industria, com olhos de ver além do horizonte, fica tres, quatro meses, e depois sai e monta uma pequena industria e ganha o mercado do patrão que "batalhou muito".
No ramo textil, basta vc. se apaixonar e com um minimo de inteligencia vc. se torna um empresário criativo e põe no bolso muita gente antiga que "ralou" nem tanto, porque duas decadas antes, era muito fácil ganhar dinheiro sem competição e a marcação chegava a 500 e em alguns casos 1000%. (E ai haja fazendeiros de asfalto e caminhonetes zero estacionadas entro de concominios fechados) Eu já comentei isso antes, aqui mesmo no Setor Marista em Goiania, as ind. de roupas finas (as chamadas pronta entrega) faziam conjuntos com saias, calças, blusas femininas em crepemousson (Sandin, Machado Marques e Jacyra, por ex.) compravam o tecido a R$6,00 e vendiam essas roupas entre R$350 a R$600.
Hoje vc. compra máquinas à credito com a maior facilidade e admitamos é muito mais fácil pelo tratamento que o BNDEs oferece, pois antes esse banco financiava apenas projetos no nordeste de gente graúda que pegava o dinheiro e depois sumia (exemplo, usineiros e apadrinhados de politicos). Mesmo sem considerar esse fato, a necessidade das industrias para a adoção de uma venda mais pulverizada descaracterizou esse privilegio de criar castas nos segmentos industriais.
Prova disso é que houve uma benefica descentralização da industria esvaziando SPaulo e Rio de Janeiro como grandes centros distribuidores de moda, ou pelo menos reduziu drasticamente a hegemonia. Do ponto de vista técnico também houve um avanço muito grande, pois hoje qualquer um compra uma bordadeira e com um pouquinho de dinheiro a mais se monta uma lavanderia. As industrias de Indigos tecelagens, dão credito aos pequenos confeccionistas, o que antes não ocorria. Enfim, hoje qualquer um com uma empresa juridica de CNPJ e Insc.Est. na mão, compra de qualquer tecelagem e a única que sei que ainda faz "biquinho" e esnoba o pequeno, ainda é a Indl. Cataguazes, mas não acredito que seja uma filosofia de marketing correta atualmente, porque claro está que risco pra ser minimizado tem que priorizar a venda pulverizada.
Pode ser politica de representante que não quer trabalhar ou pode ser politica de vendas interna de tecelagens com uma visão comercial mais conservadora ou com um setor de credito "cagão" e preconceituoso que acha que gente pequena não paga compromissos.
É muito comum você ver gerentes de credito que fazem uma analise de valores pesquisados no Serasa e dão um limite de 100, 200 mil e tudo bem que fiquem rigidos nesse valor por um tempo, merecido o não um risco muito grande, mas quando um cliente pequeno tem um credito de 10 mil, o jogo de cintura pode ser maior e circunstancial e isso não ocorre.
Portanto, o mercado é uma moeda de dois lados nesse aspecto, mas certo é que evoluimos muito para prestigiar os pequenos que possuem o sagrado direito às oportunidades de um mercado mais democrático e mais importante ainda que possamos reconhecer também esse potencial existente para nos livrarmos da maldita idéia de que a "agua sempre deve correr para o mar".
A transposição do velho Chico e os sistemas de irrigação moderno em diversas partes do Brasil e no mundo, provam que isso nem sempre é verdade ou tão necessário. Rssssss
Administrar uma marca...investimentos...é completamente diferente de saber modelar..costurar embalar e falsificar!!!
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