Industria Textil e do Vestuário - Textile Industry - Ano XVI

Industria Textil e do Vestuário - Textile Industry - Ano XVI

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                As empresas de confecção que precisam contratar costureiras nem sempre encontram mão de obra qualificada e disponível. Foi tentando entender a essa questão que a pesquisadora Bianca do Carmo Matsusaki escreveu o artigo “Por que faltam costureiras no mercado da moda brasileiro?”. Ao desenvolver a pesquisa, ela levantou algumas questões que apontam por que está difícil encontrar mão de obra qualificada para atuar nesta função.
Para poder chegar a estas conclusões, a pesquisadora abordou diferentes assuntos no artigo, como aspectos da história da moda e ergonômicos do trabalho das costureiras, a cultura da costura e o ensino desta profissão. Ao longo do texto, esses temas esclarecem as mudanças ocorridas na história da moda brasileira, a evasão de profissionais para outros cargos e a falta de interesse de jovens nesta área.

Faltam costureiras no mercado devido a pouca valorização da profissão / Reprodução

Ao longo dos anos a profissão de costureira se transformou em atividade operária, trazendo riscos à saúde (físico e psíquico), má remuneração, com pouca possibilidade de crescimento. Outra questão que leva à falta de costureiras é a baixa valorização do cargo. A exploração de mão de obra escrava em algumas regiões do país também faz com que a profissão tenha o salário pouco valorizado.
Para poder atrair os profissionais para este cargo, a pesquisadora aponta que são necessárias algumas melhorias. Primeiro, as confecções devem buscar atender as normas ergonômicas e oferecer melhores condições de trabalho e a inclusão de intervalos regulares durante o trabalho. Também é necessário o incentivo para o ensino da profissão em regiões mais pobres, melhoria salarial deste profissional e a fiscalização constante contra o trabalho escravo.

http://www.audaces.com/br/Producao/Falando-de-Producao/2013/8/14/po...

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Poderião valorizar mais a mão de obra das costureiras, eu sou costureira a 15 anos  e ja trabalhei desde empresas e hoje trabalho em casa, e trabalhamos muito e ganhamos pouco, sempre com a mesma questão ganhar por produção, por isso muitas pessoas deixão de ser costureiras, e as jovens de hoje em dia não querem ser, precisamos valorizar mais as costureiras...

O salário de costureira é uma vergonha,precisa valorizar essas profissionais ou então vão ter que fabricar robôs.Já fui costureira sei bem o que to falando,estudei e mudei de profissão.. 

Bom, agora está embasado em uma pesquisa, mas o assunto está aí desde agosto 2.012

http://sjconsultores.com.br/site/costureira-profissao-em-extincao/

 Boa noite a todos!

 Infelizmente  somos obrigados a concordar com vcs  , estamos  fechando a oficina  , colocando td a venda .... pq nao da para pagar para trabalharmos .. a costura  nao da a estabilidade financeira  para continuarmos a nós  e, a vcs tbm .. .  É uma Pena...gostamos  do mundo da moda ,costuras , cortes.. Eu por exemplo, trabalho  dentro da qualidade , nao tenho dificuldade em costurar qualquer peça , costuro em geral , sou técnico de maquinas industrial fomado no SESI ,  sou tbm cortador ,mas estou desistindo...

Estamos vendo a profissão de costureira ser lentamente colocada em processo de extinção há mais ou menos 20 anos.

Há dois motivos que me lembre:

A - O salário > há duas causas principais : 

1 - processo de terceirização da atividade de costura, aplicado amplamente na década de 90 utilizado pelas empresas de comercialização ou industrialização de vestuários visando reduzir custos no processo produtivo. Uma visão "míope" levou essa estratégia ao leilão de mão de obra por parte do tomador do serviço. Aqueles que leiloaram os preços perante os donos de oficinas, condenaram esse elo da cadeia produtiva a uma descapitalização progressiva. O que era uma terceirização de uma parte do processo produtivo para que se pudesse focar em outras atividades, virou redução de custos (como se uma costureira de oficina custasse menos e/ou fosse mais produtiva do que uma costureira nas instalações do tomador). Essa prática condenou a mão-de-obra nas oficinas a comprimir salários para sobreviver...e mesmo assim a maior parte faliu.

Essa prática continuou a se explorada por alguns tomadores utilizando-se mão-de-obra imigrante ilegal, reduzindo-se ainda mais o valor pago;

2- Importação de produtos confeccionados- a disparidade entre o custo de um produto importado e nacional, forçou a indústria nacional comprimir custos, e um dos fatores foi segurar o salário a ser pago para a mão-de-obra - costureiras;

 

B- Encontramos muitos mais material de apologia às atividades artísticas da indústria da moda, do que divulgações difundindo suas atividades produtivas. Hoje há dezenas de escolas de moda e poucos focos de treinamento de mão-de-obra  (e os que tem, necessitam pegar aluno "a laço") . 

 

Sugerir aumento de salários é difícil mediante uma produtividade baixa e ao baixo valor agregado. Logo, para melhorar salários teríamos que ter maior produtividade e agregar valor aos produtos confeccionados.

Sugerir melhorar o status da profissão, apenas após a melhoria do salário e uma ação organizada por parte de empresários e sindicatos para divulgação da atividade , atraindo jovens mediante a exposição midiática da profissão.

Assim, somente como uma política industrial nacional para o setor, talvez o problema teria uma possibilidade de solução.  Porém, traçar uma política nacional sem que os líderes do setor desejem sentar para discutir, sem que desejem unir o setor, não será possível; logo a continuidade da profissão de costureira depende desses líderes realmente tomem atitudes de líderes e deixem de legislar em causa própria ou deixem de utilizar sua liderança como trampolim  político de autopromoção para algum cargo na estrutura de poder do país.

Logicamente que o setor de vestuário possui suas nuances. Não quero dizer aqui que a profissão irá acabar; mas quero dizer que se o problema não for tratado teremos as costureiras alocadas em pequenas fábricas para lojas locais que não possuirão escala produtiva para pagamento de bons salários ou então em fábricas de grande escala de produção  fornecedores de produto acabado para varejistas nacionais concorrentes do produto importado - que por ser mais barato, obrigará a compressão da remuneração da mão-de-obra.

Talvez estejamos numa processo de transferência de empregos da indústria do vestuário, e ficaremos com um  contingente residual de costureiras.

Se olharmos para o movimento mundial dessa indústria ao longo dos anos e mesmo no território nacional do Brasil, vamos ver que essa é uma indústria nômade, que se desloca no busca do menor custo para sua mão-de-obra.

O que defendo é que não devemos ficar apenas como ''distribuidores" de vestuário; mas temos condições de gerar riqueza através da inteligência do produto de vestuário, agregando valor e buscando novas formas de organização do fornecimento de produtos. Temos reter as atividades de maior valor e valorizar as atividades feitas por nós, dentro do Brasil. (parafraseando B.Obama, em debate para reeleição, defendendo a retomada de empregos americanos, porém em atividade de maior valor de remuneração)

 

Infelizmente, conheço todas as etapas de produção e o infelizmente é por saber que o que está escrito nesse texto e nos comentários que li são verdades - Como profissionais da área devemos alertar e fazer com que essas informações cheguem ao topo da cadeia produtiva ou seja nos patrões, que muitas vezes ao procurar uma solução decidem pela importação - isso não é a melhor solução para a coletividade, por outro lado já presenciei inúmeras queixas trabalhistas indevidas e promovidas por "agentes" que se dizem protetores dessa categoria e acreditem esse procedimento tira mais oficinas de circulação que a falta de lucro na atividade, pois costurar é paixão é dom....que está acabando!

 

Também é necessário o incentivo para o ensino da profissão em regiões mais pobres, melhoria salarial deste profissional e a fiscalização constante contra o trabalho escravo.

Podemos encher páginas de comentários soberbos, como os já apresentados aqui, e não vamos sair disto. Comentários. Romildo, este fórum deve abrir nova discussão como a aberta pelo Erivaldo ha 2 anos, sobre a importação da cadeia em geral. Com o foco mais fechado, usando meios eletrônicos como vídeo conferência ou mesmo debates pelo skipe, devemos elaborar um documento a ser entregue aos representantes classistas de patrões e empregados, porque, da forma como está, estamos assistindo a migração da atividade maior empregadora de mão de obra, para outros países.

Ao longo dos anos a profissão de costureira se transformou em atividade operária, trazendo riscos à saúde (físico e psíquico), má remuneração, com pouca possibilidade de crescimento.

DEVERIA TER SALUBRIDADE 

Falta oportunidade para   pessoas acima dos 30 amos! Oportunidades são dadas menor idade 16 a 24 anos  o que tenha baixa renda, se eu quis melhorar  como costureira e modelista , tive que pagar por que o governo não dar incentivo pra dona e casa com baixa renda. Essa  juventude não que trabalhar com  costura . Na costura tem uma alquimia, ter amor e prazer por moldar para fazer qualquer   biotipo feliz! Air sim pode vim a recompensa, porque o  cliente valoriza quem trabalha bem!

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