“Algodão é muito importante, tem um consumo grande. Mas também temos sintéticos, que basicamente são produzidos na China e Índia, tudo importado. E com o dólar na cotação que está. Além disso, a energia elétrica é um grande insumo, e vem subindo, aumentando os custos de produção fortemente”, afirma Leonardo José Sant’Ana, presidente do Sinditec.
Os principais desafios do setor estão no aumento expressivo do algodão e da dificuldade na importação de insumos da China, que ainda enfrente lockdown em algumas regiões por conta da pandemia da Covid-19.
Para efeito de comparação, o valor médio do algodão subiu 39% em 2022 na comparação com o preço médio do ano passado. No caso da fibra de algodão, a alta chega a 70%.
Aumento – janeiro a junho de 2022
- Calça feminina: 15,95%
- Vestido: 15,65%
- Calça infantil: 14,10%
- Blusa feminina: 10,52%
- Camisa/camiseta masculina: 10,48%
- Calça masculina: 9,93%
- Roupa masculina: 9,85%
- Roupa de cama: 9,22%
- Lingerie: 9,14%
- Camiseta infantil: 8,65%
Indústria têxtil de Americana (SP)
“A pandemia impactou muito na inflação mundial, e especificamente o setor têxtil sofreu muito com a paralisação da produção do algodão e dos principais insumos para a indústria na China”, explica Nicholas Coppi, advogado tributarista.
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