A disparada no preço das roupas, que acumula alta de 10,69% no primeiro semestre de 2022, quase o dobro da inflação no período (5,53%), mexe com o setor têxtil na região de Campinas (SP). De acordo com o Sinditec, que representa 600 empresas do segmento, os custos do algodão, problemas com a entrega de matéria-prima da China e aumento nas despesas com lenha, gás e energia são os vilões dessa mudança.
“Algodão é muito importante, tem um consumo grande. Mas também temos sintéticos, que basicamente são produzidos na China e Índia, tudo importado. E com o dólar na cotação que está. Além disso, a energia elétrica é um grande insumo, e vem subindo, aumentando os custos de produção fortemente”, afirma Leonardo José Sant’Ana, presidente do Sinditec.
Os principais desafios do setor estão no aumento expressivo do algodão e da dificuldade na importação de insumos da China, que ainda enfrente lockdown em algumas regiões por conta da pandemia da Covid-19.
Para efeito de comparação, o valor médio do algodão subiu 39% em 2022 na comparação com o preço médio do ano passado. No caso da fibra de algodão, a alta chega a 70%.
Aumento – janeiro a junho de 2022
Indústria têxtil de Americana (SP)
“A pandemia impactou muito na inflação mundial, e especificamente o setor têxtil sofreu muito com a paralisação da produção do algodão e dos principais insumos para a indústria na China”, explica Nicholas Coppi, advogado tributarista.
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