Industria Textil e do Vestuário - Textile Industry - Ano XVI

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Primeira Evidência de Domesticação de Algodão há 1600 Anos no Nilo

Estudos genéticos identificaram as primeiras evidências de domesticação de uma grande cultura, em algodão com 1600 anos do Nilo, no Egito.

Num estudo, realizado por uma equipa da Universidade de Warwick com uma amostra de algodão com 1600 anos, dos bancos do Nilo, foi encontrada a primeira evidência de desvio evolutivo para uma cultura principal. A história da domesticação das plantas é relativamente curta, mas permitiu o surgimento de grandes culturas como o algodão.

O algodão estudado remete para o antigo Egito e desvenda aspectos da dinâmica agrícola de então, proporcionando uma perspectiva sobre os desafios que as culturas atuais enfrentam nos dias de hoje, como as alterações climáticas e a escassez de água. O estudo envolveu tecnologias avançadas de sequenciação genética, ainda numa fase pioneira para trabalhos arqueológicos e realizadas nesta região.   

A equipa do projeto analisou ainda algodão da América do Sul (Peru e Brasil), com idades de 800 a 4000 anos. Os resultados demostraram que o algodão egípcio Gossypium herbaceum continha já uma reorganização genética que se compara ao algodão moderno. As amostras da espécie G. barbadense, da América do Sul, muito próxima da egípcia, revelaram estabilidade ao longo dos séculos sem indícios de domesticação. Estes resultados apontam para um fenómeno de evolução pontual nas espécies da família do algodão, caracterizado por longos períodos de estabilidade interrompidos por rápidas e abruptas alterações.

Fonte: Science Daily

Fonte:|http://naturlink.sapo.pt/Noticias/Noticias/content/Primeira-evidenc...

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