Industria Textil e do Vestuário - Textile Industry - Ano XVI

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Principais cotonicultores do País abordam os desafios da cadeia produtiva no Clube da Fibra da FMC

Evento foi realizado de 7 a 10 de agosto, no Sofitel Jequitimar Guarujá, litoral paulistano
 
Com o tema “Juntos, Refletimos Valor”,  mais de 150  produtores e empresários rurais, que respondem por uma área de 756 mil hectares de algodão do país e 90% do PIB do setor,  participaram da 19ª edição do Clube da Fibra promovido pela FMC nos dias 7 a 10 de agosto, no Hotel Sofitel Jequitimar, no Guarujá (SP). Os principais temas recentes envolvendo a cadeia produtiva da cotonicultura foram apresentados por especialistas. O evento contou com o apoio da Associação Brasileira dos Produtores de Algodão (Abrapa).
 
“O cenário de incertezas, como o baixo crescimento econômico mundial, câmbio volátil, manifestações populares e as eleições presidenciais, no Brasil e no mundo, requer cautela do produtor. Dessa forma, é necessário analisar as variáveis, confiar no instinto empreendedor e aproveitar a oportunidade como as reduções das lavouras nos Estados Unidos e na Austrália.”, destacou o Presidente da FMC Corporation América Latina, Antônio Carlos Zem, na abertura do evento no dia 8 de agosto, que parabenizou todos os produtores, que mesmo com a falta de infraestrutura do País conseguem produzir, escoar sua safra e ainda ser referência no mundo.
 
O Diretor Comercial da FMC, Ronaldo Pereira, explicou o mercado de algodão e o cenário para o plantio da próxima safra. “Os norte-americanos estão com uma tendência de retração de 17% na área de plantio de algodão, o que representa plantar um Brasil a menos”, destaca Pereira que também destacou os prejuízos causados pelos produtores nordestinos nas últimas duas safras, clima desfavorável e pragas, como a Helicoverpa armigera. 
 
Painel  -  Valor da União
 
O primeiro painel “Valor da União” contou com a presença do presidente da Câmara Setorial da Cadeia Produtiva do Algodão e Derivados, que debateu as ações e demandas da câmara em prol do setor como o aumento do limite de financiamento EGF, realização do programa de prêmio de equalização paga ao produtor (Pepro), solicitação de desoneração do filme plástico para colheitadeiras de algodão e priorização de registro de nematicida para tratamento de semente e de algodão, entre outros.  
 
Já o gerente comercial Algodão da Vanguarda Agro Rodinei Frangiotti , falou sobre o Programa de Qualidade do Algodão Brasileiro. “Precisamos mudar a visão da qualidade do algodão brasileiro para o mundo. Temos que segregar, somos capazes de entregar um algodão de ótima qualidade”.
 
O diretor Executivo da Abrapa, Márcio Portocarrero, abordou o Programa de Sustentabilidade (ABR/BCI) e faz uma previsão para ainda em setembro a fusão do programa ABR (Algodão Brasileiro Responsável) com o certificado BCI (Better Cotton Initiative). "O certificado BCI virá no selo da ABR fixado no fardo da pluma, agregando valor e credibilidade ao produto brasileiro no mercado internacional", disse.  O programa conta com três pilares, conforme o palestrante, que garantem a sustentabilidade da cultura no mundo todo: ambiental, social e econômico. "Quando realizada a fusão, seremos o maior fornecedor BCI do mundo", destaca. 
 
 Arlindo Moura, Diretor Presidente da Vanguarda Agro e secretário da Abrapa, tratou sobre as tendências da safra 2013/2014. Segundo ele, a pluma será mais rentável na próxima safra e, por isso, o aumento de área será visível. Dados da Abrapa estima um crescimento de 26% no estado do Mato Grosso, maior produtor brasileiro de algodão e 17% de crescimento da área no Brasil.
 
O presidente da Associação do Mato Grosso (Ampa) e vice-presidente da Abrapa, Milton Garbugio, falou sobre o 9º Congresso Brasileiro do Algodão, que acontecerá entre os dias 3 e 6 de setembro, em Brasília. O presidente da Abrapa, Gilson Pinesso, foi o moderador do painel, que abordou todos os temas tratados no Painel. “Parabenizo a FMC pelo evento e tenho a honra dessa parceria. A ideia de ouvir e debater com colegas de áreas importantes do setor é essencial para o avanço da cadeia da cotonicultura”, destaca Pinesso.
 
Painel  - Logística, o valor da cadeia de abastecimento
 
“Governo é responsável pelo caos logístico”, disse o palestrante e consultor econômico Raul Velloso.  “O país investe somente 1,3% dos recursos em infraestrutura de transportes. A verdade é que o Governo Federal interfere de forma exagerada na economia, gerando perda de força no processo de investimento", destaca o consultor.
 
Os debatedores desse painel foram Fábio Schettino, CFO da Hidrovias do Brasil que apresentou os projetos viabilizados pela empresa e também o vice-presidente da área de infraestrutura da Cosan, Júlio Fontana Neto, que falou dos investimentos da empresa para atender a demanda e o consultor empresarial em agronegócios, Fernando Rodrigues. A mediadora foi a jornalista Sônia Bridi. 
 
Painel - Iniciativas para o manejo de pragas de emergentes com enfoque na helicoverpa
 
A presidente da Associação Baiana dos Produtores de Algodão (Abapa), Isabel da Cunha, apresentou os dados e o prejuízo da safra 2012/2013 com a infestação da praga no oeste baiano. “Tivemos um prejuízo na Bahia de R$ 1,4 bilhão nas culturas de soja, milho e algodão. Quem vai se responsabilizar por essa perda?”, questionou a presidente.
 
O chefe de departamento de pesquisa científica da Embrapa, Jefferson Costa, destacou as ações realizadas pela Embrapa para Helicoverpa armigera. O diretor do Departamento de Fiscalização Insumos Agrícolas (DFIA/MAPA), explicou quais foram as medidas tomadas pelo órgão. O painel teve como mediadora a Diretora de Regulamentação da FMC, Maria de Lourdes Setten Fustaino.
 
Painel Brasil – Valor, Perspectiva e Futuro
 
O economista José Roberto Mendonça de Barros e o sociólogo e cientista político, Bolivar Lamounier, apresentaram uma panorama socioeconômico e político do País e as perspectivas para o cenário, destacando também o agronegócio. O painel teve como moderador o jornalista Ricardo Boechat.
 
Lançamento de tecnologias para controle de Helicoverpa armigera
 
A lagarta Helicoverpa já atacou lavouras de milho, soja e algodão, causando prejuízo de R$ 1,4 bilhão no oeste baiano e se estendendo a outros 11 estados brasileiros. No total, um prejuízo de R$ 2 bilhões.  Sempre pensando na produtividade na lavoura e na rentabilidade no produtor, a FMC Agricultural Solutions, distribui de forma exclusiva o líder de mercado, o inseticida biológico Dipel®, que teve a inclusão da praga Helicoverpa Armigera em seu registro para as culturas soja e algodão. O Dipel® conta com três mecanismos de ação que são específicos para lagartas que atuam a partir da ingestão do produto, uma característica importante que confere maior seletividade e menor potencial de resistência dos insetos. O produto paralisa imediatamente a alimentação da lagarta (acaba o potencial de dano) e inicia a infecção que vai causar a sua morte.
 
Outros produtos inseticidas já conhecidos no portfólio da FMC também conquistaram registro para o controle dessa praga para algodão: inseticida Talisman (referência para o controle de percevejo e importante para o manejo de lagartas),  Talstar 100 EC (excelência no controle de lagartas e também com atividade acaricida) e Hero ( lançamento FMC que traz alto poder de choque e um efeito residual para controle de lagartas e percevejos).
 
“A FMC que é pioneira em tecnologias para o algodão continua investindo para ajudar o produtor no combate dessas pragas. Estamos preocupados com o sucesso do produtor e queremos ajudá-lo a proteger o seu investimento e alcançar altas produtividades, por isso disponibilizamos essas soluções e tecnologias que combatem a Helicoverpa armigera e todas as outras pragas da cultura”, destaca o gerente de produtos inseticidas da FMC, Adriano Carneiro Roland.
 
Sobre a FMC
 
A FMC Corporation é uma companhia química americana que atua globalmente há mais de um século com soluções inovadoras, aplicações e produtos de qualidade nos diversos setores como agrícola, industrial, ambiental e de consumo. A empresa emprega cerca de cinco mil e setecentas pessoas e está presente em 34 países. Em 2012, a FMC teve seu faturamento anual de aproximadamente US$ 3,7 bilhões e opera seus negócios em quatro segmentos: FMC Agricultural Solutions, FMC Health and Nutrition, FMC Minerals e FMC Peroxygens. 
 
No Brasil, a FMC Agricultural Solutions, uma das principais empresas do segmento de defensivos agrícolas do País, está sediada em Campinas (SP). Com uma extensa linha de produtos para controle de  pragas, plantas daninhas e doenças em culturas como algodão, arroz, batata, café, cana-de-açúcar, citros, milho, soja, tabaco, tomate, entre outras, a FMC vem reforçando sua posição no mercado de produtos voltados ao cultivo de grãos, HF, Café e Citrus. 
 
Com faturamento anual de US$ 741 milhões em 2012, a FMC Agricultural Solutions é focada em nichos de mercado nos quais a liderança é conquistada por meio de investimentos em pesquisa, orientação ao cliente, novas tecnologias, segurança e, principalmente, em pessoas motivadas e predispostas em se inovar e se superar. Até 2014, a empresa lançará mais de 40 novos produtos, cujos registros já estão em andamento. A expansão do portfólio faz parte dos investimentos da empresa em tecnologia em prol de melhor rentabilidade na produção agrícola. Dentro de quatro anos, a empresa visa dobrar seu faturamento anual.
 
A empresa se destaca por ser  ágil, dinâmica, focada em antecipar as necessidades dos clientes, no resultado dos negócios, e na sustentabilidade social e ambiental das comunidades onde está presente. FMC. Uma empresa que se propõe sempre a Fazer Mais pelo Campo e acredita que o seu sucesso está no sucesso de todos os elos da cadeia: clientes, colaboradores e fornecedores.
 

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