O Estado do Ceará apresentou a maior queda na produção industrial no último mês de outubro, segundo dados divulgados nesta sexta-feira, 5, pelo Instituto Brasileiro de Geografia e Estatística (IBGE).
O índice negativo de 4,9 % foi o menor entre as 14 localidades pesquisadas. O levantamento ainda mostra que sete locais tiveram queda na produção e alta nos demais.
Nos índices positivos destacam-se a Bahia (3,6%), Rio de Janeiro (1,9), Amazonas (1,7) e São Paulo (1,1%). Ceará (-4,9%), Pernambuco (-4,6%), Minas Gerais (-3,3%) e Rio Grande do Sul (-2,2%) mostram quedas elevadas em outubro. Comparado com o mesmo período do ano passado, o Estado do Ceará teve uma queda de -8,7%. A publicação completa pode ser acessada no site do IBGE.
O resultado não era esperado, já que o setor industrial vinha em processo de recuperação, segundo Guilherme Muchale, economista do Instituto de Desenvolvimento Industrial (Indi) da Federação das Indústrias do Estado do Ceará (Fiec). A tendência era fechar o ano próximo à estabilidade. Com a retração em outubro, dificilmente o Ceará fechará com crescimento na produção industrial. “A indústria não conseguirá fechar o ano com número positivo. A esperança é que haja recuperação da produção no início do próximo ano”, disse.
O principal item responsável pelo resultado negativo do Ceará foi o setor têxtil, com queda acumulada de 23,5%. O setor está entre os quatro mais importantes para a indústria junto com alimentos, vestuário e calçados.
Muchale explicou que o setor tem sofrido com a concorrência dos produtos importados. Além disso, parte das vendas dos têxteis cearenses são para o mercado interno, em especial para os estados do Sul e Sudeste, que têm sido impactados em termos econômicos.
Muchale analisou que são necessárias políticas de competitividade, infraestrutura e inovação para que a indústria possa se desenvolver e retomar crescimento. “Faltam políticas públicas para aumentar a competitividade da indústria cearense.”
SERVIÇO
Acesse íntegra da Pesquisa Industrial
Onde: http://bit.ly/1IbO44h
FONTE: http://www.opovo.com.br/app/opovo/economia/2014/12/06/noticiasjorna...
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