Produção Têxtil Para de Cair em Maio

[Romildo de Paula Leite]

Ao contrário do que aconteceu com a indústria como um todo, que recuou 0,6%, o setor têxtil aumentou a atividade industrial e a confecção, estabilizou.

Depois de amargar queda consecutiva de janeiro a abril, as empresas do setor têxtil experimentaram aumento de atividade em maio. A produção cresceu 1,3%, ficando entre os oito setores com resultado positivo dos 24 ramos monitorados pelo IBGE (Instituto Brasileiro de Geografia e Estatística) para a pesquisa mensal de desempenho da produção industrial. Dessa forma, o setor descolou completamente da conduta da indústria em geral, que registrou recuo de 0,6% de um mês para o outro.



As confecções de vestuário e acessórios mantiveram o nível de atividade em maio, com relação a abril, quando a queda foi grande, de 1,60%, acrescida de 0,6% em março, depois de dois meses positivos: janeiro (1,1%) e fevereiro (3,4%). Ainda assim, não bastou para reverter a desaceleração que se abateu sobre toda a indústria este ano.

No acumulado dos cinco primeiros meses, as confecções registram redução de 0,8%. O recuo das têxteis no período é ainda maior, de 6,3%, superando e muito a queda de 1,6% atribuída pelo IBGE à indústria como um todo. A comparação com maio de 2013 também não melhora o quadro. A queda em maio de 2014 em relação a igual mês do ano passado foi de 4,2% para as têxteis, de 3,4% para as confecções e de 3,2% para a indústria em geral.
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