O presidente do Marco da Moda Fredi Maia e a especialista Katherine Sresnewsky concordam que aos empresários faltam qualidades de gestão.
Cerca de 2 mil empreendimentos pernambucanos do setor têxtil fecharam as portas em 2016, segundo o diretor presidente do Núcleo da Cadeia Têxtil e de Confecções em Pernambuco, Fredi Maia. O segmento encolheu 10%, no Estado. A crise econômica (novamente ela) é personagem óbvia em mais esta narrativa, Maia assevera, mas a orientação aos profissionais da moda transcende o mau momento da economia brasileira. Acompanhado pela especialista em mercados de moda Katherine Sresnewsky, Fredi debateu, para a Folha de Pernambuco, o real desafio do setor: profissionalização.
Falar em “profissionalizar a produção pernambucana” não significa dizer que a qualidade de nossos artefatos de calçado, vestuário e acessórios é baixa. Produzimos em condição equivalente à do eixo sul-sudeste, “mas nossa atitude comercial é passiva. Esperamos que o consumidor venha até aqui e nos descubra”, analisa o diretor. No entendimento de ambos Maia e Sresnewsky, os produtores locais precisam se apropriar das credenciais que distinguem a moda pernambucana da paulista. A modelagem sensual, por exemplo, é um dos responsáveis pelo fabrico de itens menos pasteurizados, aqui, do que nos centros sulistas. “Pernambuco tem uma diferença que é ser emissor de cultura. Tem cultura própria, comida própria, moda própria”, diz Maia. O que faltaria aos empresários, então, é “agressivar” na conquista dos mercados.
Por: Julia Pecly
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