A empresa social CottonConnect e a fornecedora de soluções de rastreabilidade Haelixa juntaram esforços para colocar na cadeia de aprovisionamento algodão rastreado, física e digitalmente, da fibra à peça de vestuário.
A parceria vai começar com o fio do projeto-piloto conjunto das duas empresas no Rajastão e no Punjab, na Índia. «Usar a plataforma de rastreabilidade digital TraceBale da CottonConnect e o marcador de ADN da Haelixa vai permitir que as fibras de algodão sejam completamente rastreadas através de soluções de rastreabilidade física e digital. Isso irá ajudar a assegurar que o material marcado é usado para produzir o produto final e é rastreável na cadeia de aprovisionamento», explicam em comunicado.
As empresas indicam que o marcador de ADN é aplicado na fase do descaroçamento, através de um spray. «A partir do momento em que o marcador adere à fibra, todo o material produzido desse algodão pode ser testado em qualquer ponto da cadeia de aprovisionamento, comprovando que a mesma fibra marcada com ADN foi usada para peças de roupa específicas. Pode depois ser rastreado digitalmente através da ferramenta de software da CottonConnect, a TraceBale», referem.
Através dos dados recolhidos pela plataforma, é possível perceber o percurso feito pelo algodão desde a produção da fibra ao artigo final. O projeto, de resto, pretende «provar que a rastreabilidade vai criar transparência na cadeia de valor, apoiar a circularidade e validar quaisquer alegações de sustentabilidade», sublinham.
Alison Ward, CEO da CottonConnect, lembra que «na CottonConnect temos estado a desenvolver soluções de rastreabilidade há 10 anos, incluindo a nossa ferramenta digital TraceBale, que permite às marcas criarem uma visão granular do seu fornecimento de algodão. Estamos muito satisfeitos por ver novos métodos a validarem o nosso trabalho. O marcador de ADN ajuda a entregar uma plataforma integrada que é o futuro para os retalhistas que procuram soluções de rastreabilidade».
Já Abdelkader Amouche, diretor comercial da Haelixa, destaca que «à medida que a indústria têxtil começa a focar-se mais em escolhas responsáveis, sabemos que não há uma solução que sirva a todos. Usar em conjunto a rastreabilidade física e digital reduz o risco para os produtores e para as marcas. Testar os nossos marcadores na cadeia de aprovisionamento dá provas forenses da cadeia de valor e acrescentar a TraceBale adiciona mais um nível de segurança».
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