Proprietária da M. Officer é processada por trabalho escravo

[J. J. Torres]

O empresa M5 têxtil, dirigente da marca M. Officer, foi condenada por trabalho em condições análogas à escravidão. A decisão é da juíza trabalhista Sandra Miguel Abou Bertelli e, de acordo com a sentença, a dona da grife é responsável por explorar a mão de obra de seis bolivianos em uma oficina de costura de São Paulo.

O empreendimento Empório Uffizi também recebeu a condenação, ela foi acusada de intermediar as negociações que culminaram em degradantes rotinas de trabalho e condições escassas de subsistência que o empregador impunha aos estrangeiros.

 

Na decisão da magistrada, as duas empresas responderam por danos morais e serão obrigadas a pagar R$ 100 mil de indenização. Ainda conforme a determinação, os trabalhadores recebiam o valor de R$ 6 por peça produzida, o que não corresponde ao preço final dos roupas, que chegavam às lojas custando 50 vezes mais do que o salário pago aos costureiros.

FONTE: http://www.sidneyrezende.com/noticia/241059+proprietaria+da+m+offic...