Nas décadas de 1950 e 1960, acessório conferia um ar de mistério às mulheres.
Os lenços estão por toda parte. Acessórios fundamentais da temporada, eles se desdobram, reforçando suas mil e uma utilidades. As ideias de como usá-los vêm das passarelas e das ruas, território em que a inventividade predomina. A peça também é uma verdadeira tela acoplada ao corpo, em que estampas dos mais diferentes motivos contam histórias, transmitem mensagens e revelam o estilo de quem a usa.
Original do Egito Antigo, o lenço atravessou o tempo e virou sinônimo de glamour no século XX. Segundo Paula Acioli, especialista em moda e comportamento, nos anos 1950 e 1960, o foulard assumiu o status que no passado foi atribuído aos chapéus.
— As referências eram as atrizes de Hollywood, como Audrey Hepburn e Grace Kelly, e personalidades como Jackie Kennedy, copiadas pelas mulheres mundo afora. O acessório, que protegia e ao mesmo tempo escondia o cabelo, também conferia um ar de mistério às mulheres.
No século XXI, o lenço segue se reinventando, ganhando maneiras nada óbvias de ser usado. A estilista Anna Luiza Vasconcellos, da EMI Beachwear, é apaixonada pelo acessório e o transforma em peças autorais.
— São todos pintados à mão. As estampas são as mesmas dos biquínis. Também costumo fazer Stories mostrando às clientes as diversas maneiras de amarrá-los. Gosto de usá-los presos a uma gargantilha, fazendo as vezes de vestido, com cinto e uma calça por baixo. Faz o maior sucesso.
Priscila Barcelos, diretora-criativa da Eva, reconhece o poder do lenço.
— É aquela peça supercharmosa que você coloca e transforma o look. Minha dica é usá-lo no rabo de cavalo ou no coque. Dá para ficar fresca, sem cabelo no pescoço, e estilosa.
A amarração, como se vê, não tem fim. Já escolheu a sua?
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É aquela peça supercharmosa que você coloca e transforma o look. Minha dica é usá-lo no rabo de cavalo ou no coque. Dá para ficar fresca, sem cabelo no pescoço, e estilosa.
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