Os protestos contra as más condições de trabalho numa fábrica têxtil de Phnom Pen, no Camboja, terminaram mal. Pelo menos uma mulher morreu, alegadamente vítima de uma bala real.
A manifestação dos trabalhadores desta fábrica, fornecedora de conhecidas marcas ocidentais, degenerou quando os empregados decidiram marchar até à residência do primeiro-ministro, Hun Sen, para reclamar melhores salários. Note-se que o salário médio mensal do setor, com horas extra incluídas, é de cerca de 80 euros.
Em julho, a Organização Internacional do Trabalho alertou para a degradação das condições de trabalho têxtil no Camboja, nomeadamente a falta de segurança e exploração infantil.
O protesto terminou em confrontos com a polícia. Uma ONG de defesa dos direitos humanos denunciou a “repressão levada a cabo pelas autoridades”. Houve vários feridos, incluindo monges budistas que se solidarizaram com os trabalhadores.
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