Por mais que o e-commerce já seja muito utilizado no Brasil, é comum ouvir opiniões desfavoráveis à compra de roupas pela internet. Mesmo que muitas lojas virtuais disponibilizem as medidas dos tamanhos de suas peças, a resistência ainda atrapalha o mercado.
Pensando em ajudar os donos dos e-commerces a vender mais e os clientes a escolherem o melhor tamanho, a Sizebay, uma startup de Joinville (SC), desenvolveu uma solução para este problema: um “provador virtual”.
A empresa é comandada pelo casal Janderson e Patricia Araujo, 32 e 36 anos, respectivamente, e Marcelo Bastos, 48. Janderson e Bastos foram colegas em uma consultoria de negócios digitais por alguns anos e perceberam que tanto as empresas quanto os clientes sofriam no e-commerce de roupas.
Em 2013, tiveram a ideia da empresa. Em julho do ano seguinte, conseguiram um investimento-anjo que permitiu o desenvolvimento da ferramenta. Em agosto de 2015, o “provador virtual” foi oficialmente lançado.
A solução da Sizebay é simples. Ao clicar em um produto, o cliente encontrará o “provador virtual”. Basta colocar altura, peso, idade, bem como informações sobre tórax, cintura e quadril. “Nosso algoritmo deduzirá qual é o melhor tamanho de roupa para o cliente”, diz Janderson.
Se quiser, o usuário pode adicionar as medidas exatas do seu corpo. O Sizebay permite que o cliente imprima uma fita métrica para ajudar neste processo.
Como cada fabricante de roupas têm suas próprias modelagens para os tamanhos P, M, G e outros, o “provador” da Sizebay se adapta às medidas de cada site. “É essa funcionalidade que difere a nossa startup de outros concorrentes estrangeiros do mercado, como Fit Analytics e True Fit”, diz Janderson.
Entre os clientes da startup, destacam-se Malwee, Camisaria Colombo, Kyly e Carmim. Segundo Patricia, a solução fez com que essas lojas vissem o número de ligações em seus call centers cair junto com o número de trocas de pedidos online.
Segundo Janderson, a meta da Sizebay é buscar mais clientes e lançar novos produtos. Ele planeja criar um “buscador de roupas”, em que o cliente poderia procurar o nome de uma peça e receber resultados de várias lojas diferentes. “Nossa meta é faturar R$ 610 mil neste ano e R$ 1,2 milhão em 2017”, diz Bastos.
http://revistapegn.globo.com/Startups/noticia/2016/02/provador-virt...
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