Balenciaga, Gucci e Vetements lideram lista realizada com dados de pesquisas do Google e do site Lyst
O inverno 2018-2019 da Balenciaga, líder no ranking de marcas mais quentes deste primeiro quadrimestre do ano Foto: Valerio Mezzanotti/The New York Times
Balenciaga, Gucci, Vetements, Off-White e Stone Island, nesta ordem, lideram o ranking das marcas mais quentes do momento feito pela equipe do The Business of Fashion em parceria com o Lyst, plataforma de pesquisa de moda online.
A escalação aponta o sucesso de criações feitas por marcas com menos tempo de estrada do que muita grande maison, assim como a crescente influência de cultura de rua e do streetwear sobre a moda atual. A partir da sexta posição, surgem Givenchy, Moncler, Dolce & Gabbana, Yeezy e Valentino. A Prada surge em 11º lugar, uma escalada de 14 posições, desde o última pesquisa no fim de 2017.
A lista divulgada pelo BoF traz dados cruzados de pesquisas feitas no Google além de análise de dados do comportamento de mais de 70 milhões de consumidores/ano do Lyst, levando em conta estatísticas de engajamento, taxas de conversão e vendas.
O índex da Lyst não inclui Chanel, Christian Dior, Hermès, Louis Vuitton e Céline.
Saiba mais do ranking e das das marcas líderes no álbum abaixo.
Segundo levantamento feito pela plataforma Lyst, a Valentino é a 10ª marca mais quente do momento. A grife comandada pelo estilista italiano Pierpaolo Piccioli é dona de uma moda feminina, romântica e moderna
Apesar do seu problemático estilista, o rapper Kanye West, a marca do grupo Adidas continua sendo uma das mais populares do momento. O ponto alto de suas criações são os tênis, que possuem uma legião de fãs e esgotam em minutos no mundo todo
A grife que ocupa o oitavo lugar está focada em conquistar os jovens da geração millenial com a mais luxuosa moda italiana - e parece que a estratégia está funcionando. Entre as ações da marca, estão a contratação de influenciadores do todo o mundo para desfilarem (Marina Ruy Barbosa e Grazi Massafera foram algumas das que entraram na passarela da Dolce & Gabbana) e apresentações em países, como EUA e México
Conhecida por seus casacos "puff" - tendência máxima no inverno do Hemisfério Norte, a Moncler vem se destacando pela criação de roupas de neve com máxima tecnologia e apelo fashion. Colaborações com desginers como Pierpaolo Piccioli, da Valentino, consolidaram a grife no radar da galera da moda
O trabalho de Clare Waight Keller foi o responsável por retornar a Givenchy à sua essencia, transformando-a em uma das marcas de maior desejo e relevância da última temporada de moda. Com apenas três coleções a frente da marca, ela já registrou sua marca com um trabalho chique e sofisticado
A grife de peças esportivas, fundada em 1982, já tinha um grande público na Europa, mas não gerava números expressivos para entrar em uma lista ao lado de algumas das mais famosas marcas de roupas do mundo. Isso até cair no gosto dos rappers do momento, Drake e A$AP Rocky aqui inclusos, e fazer parcerias com outras empresas do ramo como a Nike e a Supreme. Nasce assim o hype
A turma da moda (e a do Instagram) está oficialmente obcecada pelo trabalho de Virgil Abloh na Off-White. Sua moda street, autoral e disruptiva é um dos fenômenos mais interessantes do mercado. Seu mais recente desfile, teve direito a momentos de tensão, gritaria e confusão, com fãs tentando invadir o local da apresentação
Em março deste ano, o portal Highsnobiety anunciou que, em termos de vendas, a Vetements não era mais relevante. Não demorou para o CEO da grife, Guram Gvasalia, ir à publico desmentir essa história e afirmar que eles iam "muito bem, obrigado" - tendo o depoimento dos compradores das mais importantes multimarcas dos Estados Unidos
Sob o comando de Alessandro Michele, a Gucci virou uma das marcas mais valiosas do mundo, avaliada em 6,4 bilhões de dólares. O estilista foi responsável pelo rejuvenescimento da grife, transformando seus desfiles em espetáculos imperdíveis e suas peças em desejo absoluto
Há muito a marca espanhola não é aquela clássica fundada por Cristóbal Balenciaga no começo do século 20. E isso não é ruim. Com as criações provocativas (como uma Croc com plataforma) e inovadoras de Demna Gvasalia (também responsável pela Vetements), a grife voltou a se destacar. Analistas acreditam que esta será a próxima marca do grupo Kering a valer 1 bilhão de dólares
Tags:
Há muito a marca espanhola não é aquela clássica fundada por Cristóbal Balenciaga no começo do século 20.
Bem-vindo a
Industria Textil e do Vestuário - Textile Industry - Ano XVI
© 2024 Criado por Textile Industry. Ativado por