Industria Textil e do Vestuário - Textile Industry - Ano XVI

Receita Arrecada no Aeroporto do Galeão R$ 410 mil com Impostos em Produtos que Seriam Revendidos de Forma Ilegal

A Receita Federal arrecadou mais de R$ 410 mil, com a emissão de 310 Darfs (Documentos de Arrecadação de Receitas Federais), durante três dias de operação no Aeroporto Internacional Antonio Carlos Jobim, conhecido como Galeão, no Rio de Janeiro. As roupas foram os principais produtos identificados pelos fiscais que seriam revendidos de forma ilegal, sem o pagamento de impostos.

A Operação Black Friday foi montada, pela primeira vez na capital fluminense, com a parceria da Divisão de Repressão ao Contrabando e Descaminho. O objetivo, declarou o inspetor da alfândega do Galeão, Cláudio Rodrigues Ribeiro, foi interceptar mercadorias não declaradas e caracterizadas pela destinação comercial, ou seja, que são compradas para serem vendidas no Brasil, sem o pagamento de tributos.

- Só em vestuário, foram mais de 200 quilos. Teve passageiro trazendo mil peças de roupas de bebês.

O aeroporto internacional do Rio de Janeiro é apontado como o de maior crescimento em volume de passageiros no Brasil. De acordo com dados da Receita Federal, em relação ao ano passado, o número de pessoas embarcando e desembarcando nos terminais do Galeão aumentou 14%. O incremento também teve reflexos no volume de cargas, que cresceu 40% este ano, em relação a 2010.

Ribeiro acrescentou que, este ano, cada passageiro, em voos que tinham como origem ou destino os Estados Unidos, portou uma média de cinco malas.

- Dólar barato, facilidade de viagem, facilidade na aquisição desses produtos e a melhora do poder aquisitivo levaram a uma extrapolação de pessoas viajando para os EUA e trazendo mercadorias para revenda.

De acordo com ele, as apreensões refletem um conjunto de fatores, destacou o inspetor, relacionando o aumento do número de fiscais e equipamentos, como os de raio X, nos terminais.

- Está mais fácil adquirir [mercadorias no exterior], mas também tem um controle maior por parte da Receita.

Em todo ano de 2010, as apreensões no setor de bagagem do Galeão somaram R$ 200 mil. Este ano, só no mês de setembro, a Receita Federal arrecadou R$ 1,5 milhão em impostos com mercadorias irregulares.

Os resultados da operação ainda não foram finalizados. O levantamento parcial foi anunciado nesta sexta-feira (2), na véspera do Dia Nacional de Combate à Pirataria e à Biopirataria, quando a 7ª Região da Receita Federal, que inclui o Rio de Janeiro e o Espírito Santo, promoveu uma operação para destruir mais de cem toneladas de mercadorias apreendidas.

Produtos íam de eletrônicos a vestuários

Com mais de 30 toneladas, o lote de produtos triturados só no Porto do Rio de Janeiro incluía bolsas, relógios, óculos e eletrônicos. O inspetor Ricardo Lomba, da Alfândega do Porto do Rio, alertou que, geralmente, as mercadorias apreendidas como produtos piratas vão além de CDs e DVDs.

- É importante conscientizar as pessoas de que há remédios e produtos cirúrgicos, nessas nossas apreensões, produtos que trazem muito prejuízo à saúde.

Segundo ele, no ano passado, a Receita Federal apreendeu 200 toneladas de mercadorias em situação irregular. Este ano, o volume já ultrapassou as 250 toneladas, sendo 30% relativos a produtos contrabandeados que somam R$ 65 milhões.

O inspetor disse que a Receita vem intensificando as ações de combate à pirataria e evoluindo no controle aduaneiro, com novos equipamentos.

- Esse trabalho é permanente porque as pessoas percebem nossa atuação e vão buscando rotas alternativas e esquemas alternativos e temos que estar atentos e monitorando para continuar combatendo. Eu percebo que o numero de apreensões vem aumentando, o que denota que estamos melhorando nesse ranking.

Fonte:|http://noticias.r7.com/rio-de-janeiro/noticias/operacao-black-frida...

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Permalink Responder até Edson Baron em 3 dezembro 2011 at 12:58

Sempre digo que os políticos corruptos são apenas reflexo do que é a própria sociedade brasileira: Uma sociedade altamente corrupta!

Eis mais um singelo exemplo de picaretas tupiniquins, trambiqueiros de luxo, canalhas e vendilhões da própria nação, gente sem o menor escrúpulo mas que adora fazer pose.

É impressionante. Três dias de verificação em apenas um único aeroporto e pega toda essa muamba: só de roupas 200 quilos!!!

No ano 2011 já ultrapassou mais de 250 toneladas de produtos irregulares. E isso é só informação preliminar. E isso obviamente não contempla o que entrou sem ser preso, o que passou batido.

E muitos aqui tentando ganhar a vida honestamente sob uma carga tributária de matar, tentando dar empregos dignos aos brasileiros e concorrendo com produtos ilegais trazidos por "pseudos brasileiros" que vendem até a mãe, que dirá a pátria, para ganhar dinheiro.

E trazem tudo isso sabe porquê??? Porque tem ávidos compradores de importados. Gente de cabeça miúda que pouco importa se atrapalha o avanço de nosso país e compromete o futuro. O que importa para o bolso dos canalhas é o hoje, o agora,

Na Itália, o tal importado é produto de segunda categoria, ainda que seja melhor que o italiano. Na Alemanha, importado é lixo. Bom mesmo é o produto alemão.

No Brasil, "importado" tem ressonância de melhor. Aqui o que é de segunda (quiçá de quinta) categoria é o próprio brasileiro.

Desculpem-me, mas tenho nojo dessa gente asquerosa.