Industria Textil e do Vestuário - Textile Industry - Ano XVI

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José Galló, disse ontem que a Renner abriu neste ano mais lojas de rua, em função do crescimento mais lento de inaugurações de shopping centers no país.

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O presidente da Lojas Renner, José Galló, disse ontem que a varejista de moda abriu neste ano mais lojas de rua, em função do crescimento mais lento de inaugurações de shopping centers no país.

De acordo com a Associação Brasileira de Shopping Centers (Abrasce), existiam 530 shopping centers em operação até setembro, 2% mais do que o registrado um ano antes. O número de lojas também aumentou em 2%, para 97 mil unidades.

“Atualmente 93% das nossas lojas são em shopping centers. Estamos vendo oportunidades em lojas de rua. Existem muitos centros e bairros fortes, onde as lojas de rua têm resultados muito bons”, afirmou Galló. O executivo disse que a empresa manteve neste ano o plano de abertura de 25 lojas Renner, 10 unidades da Camicado e 10 da Youcom. Os investimentos vão somar R$ 550 milhões, 10% acima do total investido em 2014.

Galló considera que a Renner tem apresentado resultados superiores aos de outras varejistas de moda por ser uma empresa “que lida com a realidade”. “Já vínhamos antevendo essa crise há um bom tempo. É preciso olhar o momento de queda na economia e reforçar a sua proposta de valor”, disse o executivo, que participou ontem de evento promovido pela Associação Brasileira de Shopping Centers (Abrasce), em São Paulo.

Ele disse que a varejista tem feito ajustes finos nas lojas e na rede de distribuição para melhorar o atendimento e o abastecimento de lojas. A empresa, por exemplo, substituiu as etiquetas de segurança e o sistema de pagamentos, reduzindo em 45% o tempo de espera na fila. “É importante para os executivos ir às lojas, conversar com os vendedores, trocar conhecimento para melhorar a gestão”, disse.

No segundo trimestre deste ano, a Renner registrou alta de 33,5% no lucro líquido, em relação ao mesmo período de 2014, para R$ 158,2 milhões. A receita líquida cresceu 21,9% ao se computar apenas as vendas de mercadorias, para R$ 1,3 bilhão, e 22,4%, para R$ 1,536 bilhão, com a inclusão de produtos financeiros. As vendas em “mesmas lojas” deram um salto de 14,5%, ante 10% no segundo trimestre de 2014.

Fonte: Valor Econômico

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