Loja da Renner, em São Paulo: companhia afirmou que notificou os fornecedores para regularização imediata
São Paulo - A Lojas Renner informou nesta quinta-feira, 27, que está revisando e aperfeiçoando o processo de auditoria e certificação de fornecedores, após ter sido apontado descumprimento de leis trabalhistas pelo Ministério do Trabalho e Emprego (MTE) e o Ministério Público do Trabalho na oficina de costura Letícia Paniágua Verdugues.
Segundo a Renner, esta oficina foi contratada por dois fornecedores da Lojas Renner - as indústrias têxteis nacionais Kabriolli e Betilha.
A Renner disse ter sido notificada sobre fiscalização na oficina em 11 de novembro e afirmou que se colocou "ao lado" do MTE para garantir o cumprimento das leis trabalhistas.
"A Lojas Renner não compactua e repudia a utilização de mão-de-obra irregular em qualquer etapa de produção dos itens que comercializa", afirmou a companhia em comunicado.
Segundo o documento, todos os fornecedores da companhia assinam contratos em que se comprometem a cumprir a legislação trabalhista vigente, além de um Termo de Compromisso e Conduta Responsável.
A companhia afirmou ainda que notificou os fornecedores para regularização imediata da situação trabalhista dos empregados fiscalizados pelo MTE.
De acordo com a Lojas Renner, a Oficina Letícia Paniágua compareceu ao MTE e regularizou a situação de seus empregados, com pagamento de verbas rescisórias e liberação do FGTS.
"As indústrias Kabriolli e Betilha descredenciaram a oficina contratada Letícia Paniágua e firmaram Termo de Ajustamento de Conduta com o Ministério Público do Trabalho, garantindo a admissão desses trabalhadores em suas operações, com pagamento das indenizações trabalhistas fixadas pelo MTE", acrescentou a empresa.
http://exame.abril.com.br/negocios/noticias/renner-revisa-processo-...
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"As indústrias Kabriolli e Betilha descredenciaram a oficina contratada Letícia Paniágua e firmaram Termo de Ajustamento de Conduta com o Ministério Público do Trabalho.
Eu fico me questionando, a política dos magazines é fixar preços de ponta e markup para cima do fornecedor, o que é obrigado a fazer sabe-se lá o quê para ter algum tipo de lucro.
As penas para quem mantém seus preços de acordo com seus custos e produtividade é serem excluídos da lista de fornecimento, substituídos por alguém de bangladesh, vietnam, cambodja ou até mesmo china que vai viver uma vida semelhante a desses bolivianos encontrados na Kabrioli, mas aí os olhos e a ABVTEX não estão vendo né...
O que quero dizer é que se esses caras não revisarem suas políticas comerciais para que seja sustentável para toda a cadeia, mesmo que declarem repúdio ao trabalho escravo, serão coniventes com o trabalho escravo e o que os fornecedores fizerem para atingir o custo estipulado para poder fornecer.
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