Industria Textil e do Vestuário - Textile Industry - Ano XVI

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Responsável por 18% da Produção Nacional, Moda Pernambucana Projeta Venda de R$ 2 bi, mas vê Queda

Responsável por 18% da produção nacional, ou seja, com previsão de que serão confeccionados mais de 700 milhões de peças neste ano pelas mais de 15 mil indústrias instaladas no estado, Pernambuco espera um retorno financeiro do ramo de vestuário que beira os R$ 2 bilhões este ano. De acordo com a Associação Comercial e Industrial de Caruaru (Acic), porém, a crise econômica internacional começa a incomodar os negócios das empresas da região. Um termômetro vem da 12ª Rodada de Negócios da Moda Pernambucana, que acontece esta semana em Caruaru (PE), e deve movimentar R$ 15 milhões, 20% menos do que o volume registrado no mesmo período do ano passado devido, justamente devido a impactos por conta das oscilações econômicas internacionais. Apesar disso, de 17 a 19 deste mês, o Centro de Convenções de Caruaru recebe 120 empresas interessadas em apresentar coleções de primavera-verão.

No evento são esperados 500 lojistas de todo o Brasil para fazer negócios. Conforme a assessoria do encontro, a região está inserida no Polo de Confecção de Agreste, que é o segundo maior do Brasil, atrás somente do de São Paulo. "A indústria de Pernambuco percebeu que precisava melhorar as peças sem aumento substancial dos preços para se manter competitiva", disse Débora Florência, gerente do Serviço Brasileiro de Apoio às Micro e Pequenas Empresas (Sebrae), na unidade de Negócios do Agreste Meridional/Caruaru.


Crise financeira

O volume de negócios proporcionados pela 12ª Rodada de Negócios da Moda Pernambucana teve de ser reduzido dos iniciais R$ 20 milhões para R$ 15 milhões, em decorrência da crise financeira mundial, que, apesar de ainda não ter atingido o Brasil com muita força, faz os empresários serem mais cautelosos quanto as projeções econômicas.

"Com a crise mundial estamos cada vez mais disputando o mercado interno. E a importação é um fator que tem causado um estrago grande na produção interna" afirma Vamberto Barbosa, diretor da Acic e do Sindicato da Insdústria de Vestuário de Pernambuco. Para ele, a saída está na facilidade de ser um estado produtor brasileiro e proporcionar novas ideias ao varejo. "Se escapa [da crise] com rapidez na logística, com criatividade e com o relacionamento com o varejo", enumera. "Buscam-se nichos de mercado a que as grandes exportações não conseguem chegar", detalha.

Outro motivo que preocupa os produtores da região é o alto número de importações de vestuário. Conforme com o presidente da Acic, João Bezerra da Silva Filho, a sociedade como um todo precisa ajudar a coibir a entrada destes produtos, com o intuito de favorecer a produção nacional. "O governo federal está com medidas de redução fiscal para o mercado têxtil nacional, o que nos favorece muito. Precisamos que a sociedade brasileira entenda e valorize o que é feito aqui e valorize o Made in Brazil ao invés do Made in China", destaca.

Fonte:|http://www.dci.com.br/Moda-pernambucana-projeta-venda-de-R$-2-bi_-mas-ve-queda-11-387189.html

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