No espaço em rápida mudança do comércio, retalhistas e fornecedores de tecnologia procuram fazer a ponte entre o social e a venda. O social está já integrado na paisagem do retalho e do marketing online, mas na linha da frente para várias plataformas estão as transações efetuadas diretamente do social.
Enquanto trabalham para atingir a fusão entre o social e as vendas, as plataformas de media social e os retalhistas estão a explorar formas de facilitar as vendas. Plataformas como Twitter e Pinterest adicionaram novos recursos relacionados ao comércio eletrónico e outros atores procuram preencher a lacuna entre o Instagram e os compradores. Os retalhistas, por sua vez, estão a desenvolver as suas próprias estruturas e conteúdos sociais para alavancar as vendas a partir desta via.
Twitter
A nova parceria do Twitter com a Amazon leva o comércio social um passo mais perto dos seus utilizadores. Os clientes que ligam as suas contas Twitter e Amazon podem agora responder com a hashtag #AmazonCart a qualquer tweet contendo a ligação para um produto Amazon. O produto será automaticamente adicionado ao carro de compras, para que possa ser comprado mais tarde. Este recurso está também disponível para os clientes da Amazon do Reino Unido usando a hashtag #AmazonBasket.
Pinterest
De acordo com o estudo 2014 Digital Marketer da Experian, o Pinterest é o maior promotor para websites de comércio eletrónico entre as diversas redes sociais. Os seus utilizadores também tendem a gastar mais do que os provenientes de outras plataformas, com valores médios de encomenda na ordem dos 123,50 dólares contra os 54,64 dólares dos utilizadores do Facebook, segundo a Javelin Strategy & Research.
A plataforma está agora a trabalhar para tornar os seus pins de produtos mais úteis para marcas e retalhistas, no seguimento dos desenvolvimentos conseguidos no ano passado. Entre os parceiros comerciais iniciais incluem-se a ModCloth, Zappos e Walmart, que podem agora incorporar esses pins mais evoluídos nos seus próprios websites de comércio eletrónico e agrupar produtos com mais pins ou com mais tendências nas pesquisas dos compradores. A retalhista americana Target já tem aproveitado esta inovação com o lançamento da sua loja online Awesome Shop. Também a retalhista Cusp, detida pela Neiman Marcus, usou o Pinterest para a pré-venda exclusiva de uma bolsa da marca Rebecca Minkoff.
Instagram
O Instagram continua a ser a única plataforma de media social importante que não permite hiperligações, ou seja, os retalhistas não podem incluir ligações de comércio eletrónico dentro dos feeds para fomentar o tráfego online e as vendas. Em vez de inovações vindas diretamente do Instagram, está agora a surgir uma série de ferramentas de terceiros que facilitam as transações influenciadas pela plataforma. A RewardStyle, por exemplo, lançou recentemente uma ferramenta para o Instagram denominada “Like to Know It”. Quando ligada a uma conta Instagram, os utilizadores que gostam das mensagens que apresentam uma ligação “likeit”, hashtag ou sinal @ recebem ligações via e-mail para produtos comercializáveis.
Sephora Beauty Board
Enquanto as plataformas de media social estão a inovar e a procurar formas de rentabilizar a oferta, algumas retalhistas estão a aproveitar o social, incorporando características nas suas próprias ofertas de comércio eletrónico. A marca de produtos de beleza Beauty Board, pertencente à Sephora, é uma plataforma social inspirada no Pinterest, operada diretamente pela retalhista. Combina imagens de maquilhagens dos utilizadores com uma opção para comprar o look, ajudando assim os compradores a encontrar os produtos em que estão interessados.
eBay Collections
O eBay adicionou um elemento de plataforma social à sua oferta de retalho com a introdução do eBay Collections nos EUA e Reino Unido. Os utilizadores podem criar o seu próprio quadro do tipo Pinterest com produtos do leilão e de retalhistas. Podem também acompanhar outras coleções e as do próprio eBay, com as ligações a estimularem a compra por impulso. Existem planos para alargar o recurso para 25 mercados até ao final do ano.
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