Industria Textil e do Vestuário - Textile Industry - Ano XVI

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Muitas mulheres, principalmente quando estão em boa forma, gostam de exibir seus atributos em roupas justas que marcam e valorizam o corpo. O perigo, porém, pode estar sob o calor dos tecidos. Isso porque quanto mais justa a roupa, mais quente fica o ambiente, um problema para a higiene íntima da mulher. Assim, usar aquela calça jeans apertadinha pode prejudicar sua saúde.

A explicação é simples, a vagina possui um pH ideal para conviver em harmonia com os microorganismos lá existentes. Em equilíbrio na flora vaginal, eles não se proliferam e, portanto, não comprometem a saúde da mulher. Agora, quando há uma mudança de pH, causada, por exemplo, pelo aquecimento da região, esses microorganismos passam a viver em desordem, dando origem a infecções por fungos ou bactérias.

“Manter a região íntima ventilada é muito importante para evitar a alteração do pH e facilitar a proliferação dos fungos e bactérias, principalmente a candidíase”, explica a Dra. Carolina Ambrogini, coordenadora do ambulatório de sexualidade feminina da Universidade Federal de São Paulo (Unifesp).

Por que isso acontece?

Tudo é culpa da umidade. “Calças apertadas e de tecidos como o jeans podem superaquecer a região da vagina e criar umidade, o que favorece o aparecimento de fungos,” explica o Dr. Edval Nacle Estefen, coordenador do Centro Viva Vida de Referência Secundária do Hospital Universitário da Universidade Federal de Juiz de Fora (UFJF).

Tecidos que não deixam a pele respirar, como couro, sintéticos de maneira geral, além das calças apertadas, ainda podem provocar corrimentos, coceira e infecções. Então, cuidado não só com o jeans, mas também com aquela legging que imita couro. “Tais tecidos impedem a transpiração, abafam e aumentam a possibilidade de propagação de microorganismos, além dos riscos de infecção”, reforça Márcia Mendonça Carneiro, professora de Ginecologia e Obstetrícia da Universidade Federal de Minas Gerais (UFMG).

Como precaução, médicos recomendam intercalar o uso de roupas justas, com tecidos mais leves, naturais como o algodão, tanto nas roupas quanto nas peças íntimas, pois eles permitem que a região respire e fique livre da umidade. Durante a noite, médicos ainda aconselham que a mulher durma sem calcinha, para compensar o período que a região ficou abafada durante o dia.

Fonte:|http://www.jb.com.br/ciencia-e-tecnologia/noticias/2011/11/15/roupa...

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Respostas a este tópico

Bom dia,

 

Concordo parcialmentente com a visão dos especialistas...

Com o advento das microfibras na cadeia de produtos sintéticos e o uso de aditivos bacteriostáticos aos polímeros, principalmente nas poliamidas (nylon), hoje existem artigos muito superiores no que diz respeito a "permeabilidade ao ar" e que, em contato com a pele, evitam que tais microorganismos se proliferem.

Atuo nessa área e creio que faltam informações aos médicos especialistas sobre a funcionalidade desses tipos de produtos.

Quanto ao amigo Sam de Mattos, também existem cuecas produzidas por fabricantes nacionais tradicionais com as mesmas funcionalidades descritas acima. Por experiência própria, posso dizer que deixei de utilizar algodão há uns cinco anos atrás. Essas peças são mais finas, leves e muito mais confortáveis que as cuecas de algodão...

Maurício

Bom meus caros, eu como mulher, concordo plenamente com a publicação, e concordo também com o Mauricio que existe tecidos que combatem essas bactérias, só que caindo na real nem todos tem acesso a essa tecnologia, e acho que a publicação dispensa esse tipo de comentário irônico que o Sam de Mattos fez, pois ele nem imagina o quanto chega a temperatura de uma púbis depois de um dia inteiro de trabalho com um jeans apertado, ou sabe? (Tem coisas que nem vale a pena desperdiçar tempo lendo).

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