Industria Textil e do Vestuário - Textile Industry - Ano XVI

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Peças de vestuário são cada vez mais itens da lista de compras. No Hiper Bompreço, vendas devem crescer entre 10% e 15% em 2012

Fábio Cavalcanti é um dos fornecedores do Walmart / Divulgação

Fábio Cavalcanti é um dos fornecedores do Walmart

Divulgação

Camisas, vestidos e sapatos são produtos cada vez mais comuns nos carrinhos de supermercado. As grandes redes varejistas estão investido para se tornar referência também em vestuário, com o objetivo, inclusive, de quebrar o preconceito de que não dá para encontrar peças de qualidade nas gôndolas.

O Hiper Bompreço, por exemplo, aponta que as vendas devem crescer entre 10% e 15% em 2012, seguindo a tendência dos últimos anos. Hoje a parte de vestuário já representa cerca de 8% da comercialização do varejo em supermercados.  Aproximadamente 70% dos compradores são mulheres entre 25 e 50 anos, sendo a classe C o grande alvo. “Mas isso não quer dizer que não vendemos para as classes A e B. Nosso objetivo é justamente ampliar esse cenário e permitir que, dentro de um supermercado, o cliente encontre tudo que precisa, a exemplo do que acontece nos Estados Unidos”, comenta o diretor de produtos da área têxtil do Walmart Brasil, Samuel Voelzke.

Praticamente 80% dos fornecedores da rede são nacionais. Os outros 20% vêm de locais como China, Bangladesh, EUA e Peru. A China responde hoje por quase metade dos tecidos utilizados em confecções pernambucanas, com destaque para os sintéticos. O Walmart também tem investido em equipes especializadas. Hoje há 60 profissionais voltados apenas para o ramo, desde designers de moda até gente que faz os produtos chegarem às lojas. “Instituímos ainda uma política de qualidade. Se o cliente constatar um problema na qualidade, até 100 dias após a compra, pode solicitar a troca ou o dinheiro de volta”, reforça Voelzke.  Fábio Cavalcanti é um dos 15 fornecedores locais.

Nos últimos anos, os negócios com a rede dobraram. Somente no primeiro semestre deste ano, ele comercializou 250 mil peças para unidades de todo o Brasil – 50 mil a mais do que no segundo semestre de 2011. Atualmente 60% do volume de produção da Araripina Confecções é vendido ao Walmart. Os outros 40%, à Marisa.  A gerente comercial Nordeste de têxtil do Walmart, Alessandra Medeiros, destaca que um dos diferenciais para atrair a clientela é investir nos gostos regionais. “Temos cuidado em dar atenção a cores mais vibrantes, alças mais largas, cores de inverno em peças mais leves”, exemplifica

Fonte:|http://jconline.ne10.uol.com.br/canal/economia/noticia/2012/09/26/r...

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