Industria Textil e do Vestuário - Textile Industry - Ano XVI

Industria Textil e do Vestuário - Textile Industry - Ano XVI

Até abril, a indústria paulista de produtos têxteis e de confecção de vestuário e acessórios apresentou comportamento de gangorra. Quando um segmento cortava, o outro ampliava o quadro de pessoal. A partir de maio as duas atividades passaram a reduzir suas vagas seguindo o desempenho da indústria de modo geral, mostram os dados da pesquisa sobre nível de emprego divulgados ontem, 16 de setembro, pela Fiesp (Federação das Indústrias do Estado de São Paulo).



De acordo com o levantamento as confecções continuam a liderar o corte de vagas do setor. Se em julho a redução foi de 648 postos de trabalho, em agosto eliminou 1.036 vagas. No segmento de produtos têxteis, o enxugamento de agosto também foi mais profundo em relação aos cortes de julho, quando encerrou 383 vagas. Em agosto, foram eliminados 646 postos de trabalho.

De janeiro a agosto, a indústria de confecção reduziu o quadro de pessoal em 2,1% e a têxtil, em 0,5%. Segundo a Fiesp, de maneira geral, as empresas localizadas no interior do estado foram as que mais eliminaram vagas. Cita como contraponto positivo a região de São Carlos, que mais abriu vagas com aumento de 4,24% na área de produtos têxteis.

http://www.gbljeans.com.br/noticias_view.php?cod_noticia=5561

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Outro dia lendo um artigo no OESP sobre a importação de roupas da China pude observar o descaso do governo brasileiro com esse setor, portanto vou usar a indústria têxtil como referência. 

As indústrias brasileiras, incluindo a têxtil, sucumbem diante das indústrias chinesas. Enquanto que a China dá 27 tipos de subsídios para a indústria têxtil, aqui no Brasil esse setor é escorchado pela enorme carga tributária aplicada pelo governo. A China tem além da mão de obra barata, incentivos tributários e crédito facilitado, controle dos preços das matérias primas e fundo de apoio a exportação. O governo Chinês protege e incentiva suas industrias. Enquanto aqui no Brasil a Associação das indústrias têxteis solicitou uma salvaguarda contra as importações de vestuários pedindo a imposição de cotas ou sobretaxas ao governo que até agora não tomou uma decisão. Nunca toma mesmo!!! Esse governo deixa o país na mão! Este cenário tem inibido novos investimentos por parte dos empresários do setor. Para se ter uma ideia, para o Brasil ter uma indústria têxtil competitiva, seria preciso uma drástica diminuição do custo de produção bem como reformas tributárias, trabalhistas, melhoria da infraestrutura e barateamento de transporte e energia. Além de tudo isso ainda existe a pirataria, entram no Brasil muita roupa chinesa taxada como retalhos, daí indústria nenhuma aguenta. São motivos como esse que está acabando com o setor têxtil brasileiro e também com muitas indústrias de outros seguimentos. 

Até mais..

   De janeiro a agosto, a indústria de confecção reduziu o quadro de pessoal em 2,1% e a têxtil, em 0,5%.

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