A expressão “sweatshop” - "fábricas do suor" em tradução livre - indica a situação de exploração encontrada em fábricas, muito comuns em fábricas têxtis em países subdesenvolvidos, caracterizada por salários abaixo do mínimo necessário à sobrevivência, ausência de qualquer forma de garantia ou proteção trabalhista e condições precárias de trabalho.
Para entender o que realmente acontece nessas fábricas o jornal norueguês Aftenposten convidou três blogueiros para trabalharem durante um mês em uma fábrica têxtil em Phnom Penh, capital do Camboja. Tudo foi documentado na série “Sweatshop”, onde Frida, Ludvig e Anniken vivenciaram a difícil realidade enfrentada diariamente pelos trabalhadores locais.
A série que teve sua primeira temporada divulgada em 2014 e, volta esse ano com outras blogueiras que, desta vez, buscam entrar em uma das fábricas têxteis fornecedora da marca sueca H&M. Em entrevista ao G1, o diretor Joakim Kleven, responsável pela série, explicou que seu desejo era mostrar de onde vinham as roupas que os noruegueses estavam usando.
“Os jovens gastam uma quantidade enorme de dinheiro em roupa, mas não tem ideia de onde elas realmente são produzidas”, conta.
Joakim está certo, precisamos abrir os olhos e entender como a indústria funciona e como ela é, muitas vezes, dura para aqueles que dependem dela para sobreviver. Nos colocar no lugar do outro e nos imaginar nessa situação nos obriga a pensar se aquela roupa de apenas R$10 realmente vale a pena.
Confira todos os episódios da série aqui [legendas em inglês].
http://www.slowdownfashion.com.br/single-post/2016/08/30/S%C3%A9rie...
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Cadê uma emissora brasileira para fazer o mesmo com "blogueiras" para conhecer o trabalho escravo do bolivianos no brás que trabalham por R$ 0,40 centavos?
No Rio esta igualzinho....marcas pagando R$ 1,00 a peça de tecido plano.
Basta ver a qualidade da roupa que compramos.
Por isso bato palmas para a Lenny Niemeyer!!! produz tudo internamente e tem um produto impecável. Qualidade conhecida ate em Dubai
Concordo plenamente com a livia.
Através do Sindivestuário, vamos tentar convencer alguma emissora de televisão a fazer este documentário.
Adorei a matéria.
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