Santa Catarina ultrapassou o estado de São Paulo no setor de vestuário. Nos anos 2007/2008, a indústria paulista produzia cerca de R$ 4 bilhões em produtos de vestuário e as empresas catarinenses, R$ 2,5 bilhões. Dez anos depois, Santa Catarina tem 26,75% da produção do setor, equivalente a R$ 6,6 bilhões ao ano, enquanto São Paulo tem uma parcela de 22,57% da manufatura de vestuário do País (R$ 5,5 bilhões).
A situação do setor de vestuário espelha como, em dez anos, a indústria nacional ficou menos concentrada nos estados do Sudeste e ganhou força em outras regiões do país. É o que aponta um estudo da Confederação Nacional da Indústria (CNI), indicando que entre os biênios 2007/2008 e 2017/2018, a produção industrial migrou de São Paulo e do Rio de Janeiro para outros estados.
No período, o Sudeste reduziu a participação no Produto Interno Bruto (PIB) da indústria em 7,66 pontos percentuais (pp). O Nordeste ganhou 2,06 pp em participação e a Região Sul, 2,46 pontos percentuais - o maior crescimento em participação.
Mesmo assim, o Sudeste continua responsável por 53,9% do PIB industrial, seguido pelo Sul, com 19,4%. O Nordeste tem 12,93% de participação; o Norte, 7%; e o Centro-Oeste, 6,7%.
Apesar de ainda ser o estado mais importante na produção manufatureira, São Paulo perdeu espaço em diversos setores. Na indústria de celulose, a participação da indústria paulista caiu de 50,31% para 31% em dez anos. Apesar de ainda ser o maior produtor, outros estados passaram a ter maior importância, como Mato Grosso do Sul, que respondia por 0,23% da produção no biênio 2007/2008 e se tornou o terceiro maior produtor nacional em 2017/2018, respondendo por 11,08% do total.
No principal segmento industrial do país, a indústria de transformação, vários setores tiveram migrações importantes para fora da Região Sudeste, que ainda concentra 55,1% da produção manufatureira. São Paulo concentra 38,14% de todo o valor produzido por esse setor.
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Noticia extremamente interessante pois a concentração de empresas não beneficia o cidadão, a classe trabalhadora. O reflexo imediato esta no custo da moradia.
Mas cabe explicar porque os migrantes continuam chegando em busca de trabalho, principalmente em SP e RJ.
Mesmo assim, o Sudeste continua responsável por 53,9% do PIB industrial, seguido pelo Sul, com 19,4%. O Nordeste tem 12,93% de participação; o Norte, 7%; e o Centro-Oeste, 6,7%.
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