Industria Textil e do Vestuário - Textile Industry - Ano XVI
Semana da Revolução da Moda 2020 em todo o mundo: Projetos Especiais
A Rede Global da Revolução da Moda é composta por 90 equipes em cinco continentes, a maioria das quais é totalmente voluntária. Todos os anos, na Semana da Revolução da Moda, essas equipes ativam a campanha em seu país por meio de eventos, projetos e ativismo únicos.
Em 2019, pilotamos com sucesso um fundo de doações da Fashion Revolution Week para apoiar um grupo de equipes de países a desenvolver respostas criativas à campanha global e este ano continuamos com esse fundo. Seis equipes da Rede Global criaram projetos e campanhas exclusivos para fortalecer seu programa da Semana da Revolução da Moda. Devido ao impacto do Covid-19, todos os projetos, eventos e atividades ocorreram através de formatos digitais e, como resultado, muitos deles ainda estão disponíveis para visualização on-line!
Camboja
No Camboja, a equipe reuniu uma semana inteira de programação focada em envolver e incluir indivíduos e grupos de toda a indústria da moda. Seu objetivo era usar o Fashion Revolution Week como um catalisador para uma colaboração de longo prazo com parceiros e a comunidade do Fashion Revolution no Camboja.
A semana começou em parceria com a Nerd Night Phnom Penh, que reuniu pensadores criativos e profissionais do setor para uma série de rápidas conversas e provocações sobre a indústria da moda. Uma parceria com a Asia Foundation e a Better Factories Cambodia nos levou aos bastidores das fábricas de roupas do Camboja para entender os diferentes papéis e experiências. Uma série de conteúdo #IMadeYourClothes com produtores, fornecedores e marcas locais nos levou aos bastidores e explicou o impacto do coronavírus nas pessoas que fabricam nossas roupas. Os cidadãos contribuíram com #Lovedclotheslast histórias e marcas e produtores com base no Camboja responderam #WhoMadeMyClothes.
O evento principal foi um fórum on-line - O Futuro da Moda no Camboja - com participantes de todo o setor, incluindo: Athit Kong da Coalizão da União Democrática dos Trabalhadores do Vestuário do Camboja, William Conklin do Solidarity Center , James Bartle, fundador da Outland Denim , Peter Ford, que trabalha em Sustentabilidade Ambiental da H&M no Camboja e no Vietnã e Kim van der Weerd, ex-gerente geral de uma fábrica de roupas do Camboja. O objetivo deste fórum é imaginar uma indústria da moda segura, limpa e justa no Camboja.
Grécia
Na Grécia, a equipe trouxe o Raise Your Voice, um festival de artes e cultura de três dias, para o mundo digital. O festival se concentra na conscientização sobre o tráfico de pessoas e a Fashion Revolution Greece programou uma série de seminários on-line, discussões em painéis digitais e respostas de artistas e designers de moda que exploram as conexões entre a indústria da moda, o tráfico de pessoas e as mudanças climáticas.
Uma série de palestras, tutoriais e demonstrações de estúdios de designers sustentáveis mostrou uma gama de respostas e soluções da indústria da moda local aos desafios combinados de mudanças climáticas e violações dos direitos humanos. Os artistas responderam a uma chamada aberta sobre o tema do festival 'Make the Connection' e suas submissões foram exibidas on-line e os realizadores de teatro e dançarinos produziram respostas criativas na seção 'On Stage' do festival.
Uma discussão em mesa-redonda reuniu o Ministro do Meio Ambiente e Energia com a Maison Faliakos e um grupo de especialistas do setor para discutir o potencial da moda circular para abordar o atual impacto ambiental da indústria da moda.
Alemanha
Revolução da moda A Alemanha e sua organização irmã, o futuro da moda, criaram uma loja virtual satírica no centro de uma campanha intitulada CRISIS FASHION . A campanha satiriza os métodos de marketing e e-commerce das marcas de moda rápida para chamar a atenção para o impacto do Covid-19, especialmente as costureiras nos países produtores mais atingidos.
Na crise da loja on-line fictícia. Moda. O cliente supostamente pode comprar uma camiseta branca por apenas 50 centavos. No entanto, assim que você interage, a loja se desintegra e revela a mensagem real da campanha - informações sobre a situação atual dos trabalhadores da fábrica, incluindo a voz de três trabalhadores de Bangladesh, e aponta opções para ações sustentáveis. Em vez de comprar uma camiseta, compartilhamos a oportunidade de apoiar um fundo de emergência e outras organizações de caridade com uma doação, contribuindo assim para a luta contra condições desumanas.
A loja de camisetas 50 Cent tem como objetivo agitar os consumidores jovens e pedir ação. A loja virtual fictícia da CRISIS FASHION foi lançada em 22 de abril, acompanhada de uma campanha on-line com memes e slogans como “Moda a Distância Social - Quando você não sabe quem fez suas roupas” e “Você acabou de ganhar 10 bilhões de camisetas!
Esta campanha é um desenvolvimento adicional da bem-sucedida campanha “A camiseta de 2 euros - uma experiência social” , onde uma máquina de venda automática com uma camiseta de 2 euros no meio da Alexanderplatz em Berlim chamou a atenção para os abusos na indústria da moda . Você pode participar visitando a loja virtual CRISIS FASHION e fazendo o download do pacote de mídia social para compartilhar on-line.
Eu corri
Este ano, a equipe do Irã se concentrou no Fashion Open Studio durante a Fashion Revolution Week. Em parceria com a Aassttiinn.com, uma loja conceitual e espaço cultural, eles nomearam quatro designers que se concentram em artesanato e patrimônio, reciclagem e regeneração.
Originalmente planejado para ser eventos físicos ao longo de uma semana, a equipe transformou os eventos em um programa digital chamado Locally Global, que consistia em filmes, fazendo tutoriais e workshops e discussões do Instagram Live.
Fomos convidados a seguir a história de teares e tecelagem com Azadeh Yasaman, a reciclar em casa com Foje, a aprender técnicas de bordado para reformar e regenerar nossas roupas com Sona Asemani e a conhecer os artesãos e mulheres por trás das peças de Sanaz Nataj nas aldeias do Irã .
O programa Fashion Open Studio no Irã perguntou ao #WhoMadeMyClothes e comemorou os fabricantes, artesãos, artesãos e designers que os criaram. Pedia às pessoas que vestissem seus guarda-roupas e redescobrissem suas roupas, dessem uma nova vida a elas e encontrassem um novo significado fazendo o upcycling e embelezando-as. Fooziye Foroudnia de Foje proclamou 'tudo o que tenho é tudo o que preciso', lembrando-nos de olhar ao nosso redor enquanto em quarentena e isolamento e valorizar o que temos.
Os filmes e oficinas digitais do Fashion Open Studio Iran estão disponíveis no site da Aassttiinn em língua persa, com legendas em inglês, além das gravações das oficinas de atualização ao vivo de Foje, disponíveis apenas em persa.
Portugal
Em Portugal, a equipe transformou seu programa planejado de eventos físicos, incluindo um mercado de swap e feira de transparência, em uma semana completa de eventos digitais hospedados no Instagram.
Os 'talk shows' diários do Instagram Live sobre temas como transparência, consumo alternativo e feminismo, com o objetivo de envolver sua comunidade em debates e discussões importantes. Isso foi complementado por tutoriais de bricolage para que a comunidade tentasse em casa, desde a personalização de sacolas usando técnicas de transferência de imagens, até o reparo e a reciclagem usando pontos e bordados. A equipe também coordenou um desafio Haulternative com sua comunidade coletando #lovedclothes últimas histórias que eles postaram em seu feed ao longo da semana.
Em resposta à pandemia de Covid-19, a Fashion Revolution Portugal também se juntou a um grupo de parceiros para criar o South in Action, reunindo uma produção em rede em todo o sul de Portugal para fabricar equipamentos de proteção individual para os serviços de saúde e trabalhadores da linha de frente.
Vietnã
Originalmente planejada como uma exposição física, a equipe do Fashion Revolution Vietnam criou uma exposição virtual intitulada 80% com curadoria de Ellen Downes, Coordenadora Nacional do Vietnã. Das 75 milhões de pessoas que fabricam nossas roupas em todo o mundo, 80% são mulheres entre 18 e 35 anos. Esta exposição virtual foi criada em inglês e vietnamita em colaboração com o Museu da Mulher do Vietnã, a ilustradora Ellie Shipman, a tradutora Le Kim Thanh, o designer Rocío Guerro Parra com o apoio da Fairwear Foundation Vietnam e do Center for Development and Integration Vietnam. A exposição tem como objetivo revelar como pode ser a vida de mulheres que trabalham em fábricas de roupas no Vietnã e em todo o mundo. Você pode visitá-lo aqui em inglês e em vietnamita.
Juntamente com a exposição, a equipe recebeu três estúdios do Fashion Open Studio para explorar ainda mais as pessoas e os processos por trás das pessoas que fazem nossas roupas da perspectiva de designers e marcas vietnamitas que lideram as vozes em sustentabilidade ambiental e social. Através de três sessões do Instagram Live e dois filmes criados especialmente, as pessoas por trás das marcas vietnamitas: Tamay & Me, Moi-Dien e Kilomet109 nos mostraram seus estúdios, explicaram seus processos e maneiras de trabalhar e compartilharam as histórias por trás de seu trabalho conosco.
O filme de Ellen Downes e Ellie Shipman nos levou aos bastidores em Sapa, onde Tamay of Tamay & Me se baseia para mostrar como a comunidade de artesãos criou uma marca baseada em bordados Mien e tecidos vintage e foi seguida por uma conversa com a co-fundadora Hannah Cowie; Tom Trandt nos convidou para uma turnê de estúdio em seu estúdio na cidade de Ho Chi Minh para dar uma espiada no desenvolvimento de sua nova coleção; e o embaixador do Vietnã no Fashion Revolution, Vu Thao, nos convidou para seu estúdio para uma conversa íntima sobre sua marca de moda lenta 100% vietnamita Kilomet 109.
Esses projetos não seriam possíveis sem a criatividade e a dedicação de todos os membros da equipe no Fashion Revolution Camboja, Fashion Revolution Grécia, Fashion Revolution Germany, Fashion Revolution Iran, Fashion Revolution Portugal e Fashion Revolution Vietnam e suas organizações parceiras.
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