Industria Textil e do Vestuário - Textile Industry - Ano XVI

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SENAI CETIQT viabiliza case histórico de inovação no desenvolvimento de fibras têxteis derivadas de algas marinhas

É hora de comemorar a notícia de que, com o suporte da expertise do SENAI CETIQT, Thamires Pontes, Mestre em Têxtil e Moda, entusiasta de algas marinhas e biotecnologia, fundadora e CEO da PHYCOLABS, e o COO e PhD em Ciência e Tecnologia de Polímeros, José Carlos Dutra, procuraram a equipe do Instituto SENAI de Inovação (ISI) em Biossintéticos e Fibras, do SENAI CETIQT, para uma parceria com o propósito de desenvolver fibras têxteis de base natural derivadas de macroalgas. Essas fibras operam dentro de um ciclo de vida de produto comercialmente viável, escalável e circular, alinhado aos Objetivos de Desenvolvimento Sustentável (ODS) da ONU.

Todos os holofotes para as novas rotas do potencial de matérias-primas estratégicas no desenvolvimento sustentável de fibras têxteis e com tecnologia de ponta seguindo padrões globais. O Brasil concentra a maior biodiversidade do planeta e as bioinovações podem trazer até U$ 392 bilhões de receita para o país até 2050, pensando em um cenário de emissões well-below dois graus centígrados até 2100. O SENAI CETIQT, maior centro latino-americano de produção de conhecimento aplicado à cadeia produtiva têxtil e de confecção e Química tem feito História pelas mais diversas ações para a inovação firmando, inclusive, acordos de colaboração para projetos nacionais e internacionais. E é hora de comemorar a notícia de que, com o suporte da expertise do SENAI CETIQT, Thamires Pontes, Mestre em Têxtil e Moda, entusiasta de algas marinhas e biotecnologia, fundadora e CEO da PHYCOLABS, e o COO e PhD em Ciência e Tecnologia de Polímeros, José Carlos Dutra, procuraram a equipe do Instituto SENAI de Inovação (ISI) em Biossintéticos e Fibras, do SENAI CETIQT, para uma parceria com o propósito de desenvolver fibras têxteis de base natural derivadas de macroalgas. Essas fibras operam dentro de um ciclo de vida de produto comercialmente viável, escalável e circular, alinhado aos Objetivos de Desenvolvimento Sustentável (ODS) da ONU.

O Instituto SENAI de Inovação em Biossintéticos e Fibras (ISI), instalado em um prédio de última geração no Parque Tecnológico da Universidade Federal do Rio de Janeiro (UFRJ), na Ilha do Fundão, no Rio de Janeiro, foi estruturado em plataformas tecnológicas de pesquisa e uma área de inteligência competitiva, modernos laboratórios de Biotecnologia, Engenharia de Processos, Transformação Química e Fibras, em um investimento em equipamentos de última geração e únicos na América Latina. É considerado um hub de inovação, onde pesquisadores e empresas de todos os portes podem trabalhar oportunidades de negócios. Foi criado para ações na identificação e no desenvolvimento de novos produtos e processos químicos, bioquímicos e têxteis, atuando de forma transversal em áreas e temas identificados como portadores de futuro para as cadeias industriais química e têxtil. O Instituto apoia as empresas no desenho da sua estratégia de P&D, no desenvolvimento de produtos e processos nos laboratórios de forma a viabilizar a inovação.

SENAI CETIQT viabiliza case histórico de inovação no desenvolvimento de fibras têxteis derivadas de algas marinhas

Pesquisadores do Instituto SENAI de Inovação (ISI) em Biossintéticos e Fibras (Foto: Divulgação)

Volto a pontuar que o Brasil tem características geográficas e climáticas que permitem assumir o papel de maior produtor de créditos de carbono do mundo. E trabalha para promover um ambiente institucional favorável à bioinovação é sinônimo de converter nossas vantagens comparativas em vantagens competitivas, impulsionando o desenvolvimento econômico sustentável da bioeconomia avançada no Brasil.

O ISI em Biossintéticos e Fibras entra no projeto com o intuito de desenvolver essas novas fibras para o mundo têxtil, devido à especialização de seus colaboradores e à infraestrutura tecnológica disponível. Tendo em vista o foco da empresa, voltado ao suporte à indústria nacional, no desenvolvimento e inovação de novos produtos, a instituição viu nesse projeto, cujo intuito era desenvolver novas fibras de algas marinhas via fiação a úmido, um potencial case de sucesso, tendo em vista o caráter disruptivo para a comunidade científica e para o mercado – Igor Soares, Consultor Pesquisador do Instituto SENAI de Inovação em Biossintéticos e Fibras e líder do projeto

A PHYCOLABS é uma startup de biotecnologia comprometida em unir tecnologia, inovação e respeito ao meio ambiente. E tem como ações “estamos dedicados ao desenvolvimento de produtos e tecnologias, utilizando o potencial das algas marinhas como alternativa para substituir os materiais poluentes. É nosso dever aproveitar esses recursos de forma responsável”.

Todos os integrantes acreditam que “é possível transformar a indústria têxtil, substituindo os materiais convencionais por soluções sustentáveis. Vamos impulsionar a transição para um futuro mais regenerável por meio do uso das algas marinhas. A natureza nos fornece soluções valiosas e nosso dever aproveitar esses recursos de forma responsável”.

Eu acredito que a natureza e a biologia vêm para mudar o futuro da moda. Hoje trabalhamos com as algas, mas também existem outras pesquisas com bactérias, fungos, microrganismos, e isso são novos materiais para que a gente possa ter essa moda sustentável e regenerativa – Thamires Pontes

O avanço científico e tecnológico vem redefinindo o papel do vestuário na sociedade contemporânea ao permitir que a indústria atenda as demandas de produção de maneira mais ágil, com economia de matérias-primas e de energia, e flexibilização do processo produtivo. Segundo aponta a PHYCOLABS, “as algas são organismos que possuem a maior taxa de crescimento do planeta, não precisam de terras agricultáveis, nem pesticidas ou inseticidas e absorvem mais gases de efeito estufa que as florestas terrestres. As florestas de algas marinhas são ecossistemas importantes ao longo da costa do Pacífico, e são habitats de várias espécies, além de uma fonte de recursos para as comunidades que vivem nessas regiões. Esses organismos vivos e coletivos tem potencial para enfrentar os desafios das mudanças climáticas”.

A iniciativa, apoiada pela EMBRAPII e Sebrae, busca não apenas inovar dentro do setor da moda, mas também escalar o cultivo de algas marinhas como foi feito com o do algodão, se tornando, assim, uma alternativa factível para substituir as fibras de origem petroquímica e contribuir para uma indústria limpa e sustentável.

Consultor Pesquisador do Instituto SENAI de Inovação em Biossintéticos e Fibras e líder do projeto, Igor Soares afirma ainda que “hoje, o projeto se posiciona como um dos maiores cases já desenvolvidos pela plataforma e a Phycolabs possui todo o potencial necessário para posicionar o Brasil no mapa de mercado das fibras artificiais, podendo vir a se tornar uma das maiores marcas nacionais a influenciar o mundo da moda, tanto nacional quanto internacional”.

https://heloisatolipan.com.br/moda/senai-cetiqt-viabiliza-case-hist...

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