A procura por costureiras, profissionais que estão cada vez mais em falta no mercado, aumenta com a chegada do fim do ano. Muitas empresas da região de Jundiaí (SP) têm vagas sobrando, e algumas estão à procura de novos funcionários há mais de um ano.
Em uma confecção de Jundiaí, o trabalho de cinco funcionárias que pilotam as máquinas é fazer capa para veículos e para bancos. Porém, elas contam que falta mão de obra; a empresa tem três vagas disponíveis há 90 dias, mas ninguém se interessa.
Já uma confecção que faz uniformes escolares tem apenas seis costureiras - número que foi definido pela ausência de trabalhadores. A empresa está há um ano tentando contratar quatro novas colaboradoras, mas não consegue.
Segundo o Sindicato da Indústria do Vestuário, que reúne as empresas de confecção, o piso da categoria é de R$ 840 por 8 horas de trabalho e cesta básica.
De acordo com uma pesquisa realizada pela Prefeitura de Jundiaí, a cidade conta com mais de 300 empresas de confecção regularizadas, mas não há um levantamento de quantas vagas estão abertas na cidade e na região.