Industria Textil e do Vestuário - Textile Industry - Ano XVI

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Setor de Juta e Malva Deve Melhorar com Ajuda da Conab e Governo do AM

Governo do Estado anunciou a possibilidade de melhorar as condições de produção e comercialização desse produto, cujo estoque é alto no AM

Subvenção de juta e malva é paga a produtores rurais de Manacapuru. Foto: Juta

Amazonas responde por 90% das 14 mil toneladas/ano que o País produz de juta (Divulgação/Agecom)

Após enfrentar um momento complicado no último ano, a produção de juta e malva no Amazonas ganhou alguns “presentes” nesta quinta-feira (11).

Durante a 6ª reunião da Câmara Setorial Nacional da Cadeia Produtiva de Fibras Naturais do Ministério da Agricultura, que ocorreu pela primeira vez em Manaus, no Centro Cultural dos Povos da Amazônia (Zona Sul), o Governo do Estado e a Companhia Nacional de Abastecimento (Conab) anunciaram algumas ajudas ao setor.

O Estado se comprometeu a estudar o aumento da taxa de subvenção que paga aos produtores locais de fibra. Hoje, o valor é de R$ 0,20 por quilo. Na próxima semana, o governador do Estado, Omar Aziz, deve visitar algumas cooperativas de juta e malva no interior para firmar o compromisso.

Enquanto isso, a Secretaria de Estado de Produção Rural (Sepror) articula, para a próxima semana, uma reunião entre produtores de juta e representantes de supermercados e atacadistas de Manaus. A intenção é propor aos supermercados da capital a substituição das sacolas plásticas oferecidas atualmente por sacos “ecologicamente corretos” feitos a partir das fibras de juta e malva. Estima-se que por conta da queda nas exportações de café (embalados por sacos de fibra) e da concorrência desleal com fibras asiáticas, mais de 400 toneladas de juta ficaram estocadas nas cooperativas do interior do Estado no ano passado. O Brasil produz 14 mil toneladas de juta anualmente. De todo cultivo, o Amazonas é responsável por 90%.

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A Companhia Nacional de Abastecimento (Conab) oficializou durante a reunião da Câmara Setorial Nacional, que pretende trocar toda a sacaria plástica que utiliza para embalar seus estoques, por sacos de fibras vegetais. No ano passado, a Companhia comprou 12 milhões de sacolas plásticas. “Esta substituição pelo material biodegradável condiz com nosso plano de gestão ambiental. E as sacolas de fibra possuem um melhor custo benefício à longo prazo”, destacou o técnico de planejamento da Conab, Ivo Naves. Representantes da Empraba presentes no evento, sinalizaram com a possibilidade de montar uma equipe científica voltada exclusivamente para o segmento de fibras vegetais, desenvolvendo além de novos produtos, um novo método de trabalho no setor. O presidente da Federação da Agricultura do Amazonas (Faea), Muni Lourenço, comemorou os resultados da Câmara Setorial Nacional. “Foram firmadas medidas concretas de grande impacto para a categoria de fibras vegetais. A sinalização do Embrapa pode ajudar a finalizar o desenvolvimento da máquina descortiçadora de juta, que vai retirar os produtores que hoje fazem um trabalho anfíbio, sujeitos à picadas de cobra, jacaré, reumatismo dentro da água. A renovação da política que impede que fios e fibras oriundos do sudeste asiático entrem no Brasil com preços abaixo da média, atrapalhando nossa produção é outra grande vitória”, enalteceu.

Fonte:|http://acritica.uol.com.br/noticias/manaus-amazonas-amazonia-Govern...

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