Industria Textil e do Vestuário - Textile Industry - Ano XVI

Industria Textil e do Vestuário - Textile Industry - Ano XVI

Foto arquivo / SecomLançado no último dia 8 de junho pelo governador Eduardo Pinho Moreira o movimento “Compre de SC” ganha a cada dia mais adesões. De prefeituras, a entidades empresariais e empresas dos mais diferentes setores produtivos, cresce o apoio pelo consumo de produtos catarinenses e consequente fortalecimento da economia de Santa Catarina. “Temos produtos que agradam a todos os gostos, paladares, uma indústria diversificada e de qualidade, então por que não dar preferência aos produtos catarinenses?”, argumentou o governador durante o lançamento do movimento.

Setor Têxtil e Confecção

Responsável por 21,8% dos empregos da indústria catarinense, empregando mais de 160 mil trabalhadores, o setor de têxtil e confecção é importantíssimo para o Estado. Entre os municípios que se destacam na atividade estão Blumenau, Brusque e Jaraguá do Sul. O Vale do Itajaí representa 57,6% do setor.

“Comprar produtos têxteis de Santa Catarina significa estar comprando um ótimo produto”, afirma José Altino Comper, presidente do Sindicato das Indústrias de Fiação, Tecelagem e do Vestuário de Blumenau (Sintex).

Apoio à campanha

A campanha “Compre de SC” recebeu apoio e elogios pelos produtores têxteis que sabem a vantagem de ter os produtos em evidência no mercado interno e externo. “Santa Catarina é um Estado diferenciado em tudo o que produz. Valorizar o comércio e o consumo dos produtos catarinenses só vai deixar cada vez mais a riqueza do que é produzido dentro do próprio estado. Isso vai gerar mais impostos e nos desenvolver cada dia mais”, ressalta Comper.

Ilton Rogério Parnovski, vice-presidente da empresa Altenburg, especializada em produtos para cama, mesa e banho, exalta a iniciativa da campanha, para ajudar a recuperar as indústrias após a crise que atingiu o Brasil. “Nós apoiamos essa campanha Compre de SC. Em primeiro lugar nós estamos preservando e contribuindo para o aumento dos empregos das indústrias em Santa Catarina, não só as têxteis, mas todas as indústrias. O que mais gera riqueza para o Estado, para uma cidade, é a geração de empregos. Na medida em que a gente for gerando mais empregos, vamos gerar mais riqueza. E para gerar mais empregos, as empresas de Santa Catarina precisam vender mais.”

Ilton também destaca positivamente a atuação das empresas em todo o Brasil. “Santa Catarina é uma marca muito forte. Dá para perceber isso quando você vem lá de fora e ao olharmos a percepção dos cidadãos dos outros Estados. Santa Catarina tem a tradição da qualidade da indústria têxtil, da indústria de confecção, da porcelana, do cristal, do piso, das carnes, enfim, é um Estado riquíssimo, e eu penso que essa estratégia está acertadíssima. Tem que fazer campanha mesmo, porque somos um Estado privilegiado nessa diversão de cultura e de competência econômica”, complementa.

http://folhanobre.com.br/sulista/santa-catarina/setor-textil-apoia-...

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Respostas a este tópico

Campanha claramente protecionista. Campanhas protecionistas fazem sentido em mercados deficitários, com balança comercial negativa, que compram de fora mais do que vendem, com maior consumo do que produção, exemplo: o Brasil, Italia e EUA.
Santa Catarina é um dos grandes produtores têxteis do Brasil, claramente não é o caso acima, mais vende para outros estados do que compra, tem superávit.
Criar uma campanha protecionista como essa abre portas para que outros estados façam o mesmo, e isso seria prejudicial para a indústria de SC.
Não me parece um programa inteligente. É contraditório querer que outros estados compram mais de você (politica liberal), e ao mesmo tempo dizer para sua população comprar menos de outros estados (politica protecionista).

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