Industria Textil e do Vestuário - Textile Industry - Ano XVI

Industria Textil e do Vestuário - Textile Industry - Ano XVI

Presidente do Sindicato tomou posse ontem e prometeu unir os agentes em prol do avanço dos negócios.

Setor é responsável por 1/3 da indústria de transformação do Estado e também possui um dos maiores quadros de empregados ( Foto: SILVANA TARELHO )

Responsável por 1/3 da indústria da transformação do Ceará e detentora de um dos maiores quadros de empregados do Estado, a indústria têxtil deve contar com novos esforços para articular os empreendedores e criar um ambiente de negócios cada vez mais saudável, segundo adiantou Kelly Whitehurst, antes de tomar posse da presidência do Sindicato das Indústrias de Fiação e Tecelagem em Geral no Estado do Ceará (Sinditêxtil), na noite de ontem.

"Vamos aplicar um olhar delicado, voltado para competitividade e criatividade, buscando, com ações, promover uma ambiência adequada para produzir e empreender no setor têxtil e na moda como um todo, valorizando os 134 anos do setor no Estado", afirmou a nova presidente, apontando como um dos objetivos principais segurar os empregos gerados pelos diversos segmentos da cadeia produtiva e ainda sustentar os indicadores para frear o recuo.

A executiva já compôs por oito anos, como diretora, outras gestões do Sinditêxtil e afirmou que enxerga uma pequena recuperação da atividade no Ceará, a partir do aquecimento do mercado interno, "apesar de muito tímida devido ao desabastecimento nos últimos meses".

Reunir para superar

Ao se dizer consciente do cenário econômico enfrentado pelo País, cuja indústria é um dos setores mais afetados, Kelly Whitehurst fala em reunir e organizar os empreendedores cearenses ligados às atividades têxtil e da moda para superar o momento de crise atual.

Ao falar em informalidade, a nova presidente do Sinditêxtil diz não enxergar uma competição. "O empreendedorismo é nato do cearense e precisamos abrigar todos que querem empreender no mundo da moda de maneira capacitada", declara, defendendo a união entre os empresários do setor.

Para tal, ela aponta para a economia criativa como forma de desenvolver projetos para amadurecer o mercado local e também abrir as portas para aqueles que ingressam, seja em atividades convencionais ou autorais.

Articulação com governos

Nos próximos dois anos, enquanto deve durar o mandato dela no Sindicato, Kelly Whitehurst disse ter montado uma estratégia de articulação com os poderes públicos - Estado e municípios - para "desenvolver ações que possam estimular e valorizar o setor têxtil e a moda".

De acordo com ela, isso ajudará a construir a competitividade saudável, baseada na criatividade nos negócios buscada pela executiva para o setor. Além dos governos, ela ainda sinaliza que deve buscar parcerias com sindicatos, a própria Federação das Indústrias do Ceará (Fiec), além do Serviço Brasileiro de Apoio às Micros e Pequenas Empresas (Sebrae) e a Federação do Comércio de Bens, Serviços e Turismo do Estado do Ceará (Fecomércio-CE).

"Nós temos também o objetivo de desenvolver pesquisas de inteligência comercial para intensificar oportunidades de atuação das nossas empresas. Criamos também uma plataforma online com todos os produtos têxteis do Estado em três línguas - português, espanhol e inglês -, visando ao estabelecimento de negócios nacionais e internacionais. Acredito que isso vai facilitar o encontro com nosso produto", enumera sobre as ações planejadas por sua equipe.

Kelly Whitehurst ainda mencionou o Salão Ceará Moda Contemporânea como forma de reunir e promover o setor no Estado para o mundo e prometeu dar continuidade ao projeto.

"Vamos manter a indústria viva e forte, mantendo nossos empregos e fortalecendo a moda feita no Ceará", finalizou.

http://diariodonordeste.verdesmares.com.br/cadernos/negocios/setor-...


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