Industria Textil e do Vestuário - Textile Industry - Ano XVI

Industria Textil e do Vestuário - Textile Industry - Ano XVI

A expectativa do Sinditêxtil-CE é de que a produção em 2012 tenha sido menor do que em 2011, em função, principalmente, da concorrência de produtos importados. Abit tem demanda para limitar importação

Apesar de não ter sido finalizado o balanço oficial, a estimativa - já esperada - é de que a produção da indústria têxtil no Ceará feche o ano de 2012 abaixo dos resultados em 2011. A afirmação é do presidente do Sindicato da Indústria de Fiação e Tecelagem em Geral do Estado do Ceará (Sinditêxtil-CE), Germano Maia Pinto.

 

O motivo da persistente crise vem se repetindo há alguns anos. Trata-se, principalmente, da concorrência de produtos importados. A maioria da Ásia, lembra Germano.

 

Para 2013, no entanto, as expectativas são mais otimistas. O Ceará deve seguir o cenário nacional, de cerca de 2%, anunciado ontem pelo presidente da Associação Brasileira da Indústria Têxtil (Abit), Aguinaldo Diniz Filho.

 

A Abit projeta expansão de 4% em 2013, em volume, no varejo de vestuário. De janeiro a novembro do ano passado, houve queda de 4,6% na produção do segmento têxtil e retração de 10,5% no de vestuário.

 

O varejo de moda avançou 3,4%, com alta de 19,6% nas importações no segmento. O presidente da entidade, Aguinaldo Diniz Filho, projeta um ano de 2013 melhor do que o de 2012, diante da expectativa de o crescimento do Produto Interno Bruto (PIB) ser maior.

 

Além disso, afirma Diniz, medidas tomadas em 2012 como desoneração da folha, redução do custo da energia, fim da guerra dos portos e queda na taxa de juros devem amadurecer e afetar positivamente o setor.

 

“A busca de mercados alternativos como forma de escoar o excedente produtivo dos nossos principais concorrentes internacionais às vezes ocorre de forma predatória”, diz, referindo-se à importação dos produtos chineses.

 

Medido em dólares, o faturamento do setor têxtil e de confecções, de acordo com a Abit, deverá encolher de US$ 56,7 bilhões para US$ 53 bilhões neste ano no País. A queda reflete o efeito do câmbio e também o não repasse de aumento de custos para os preços, afirma Diniz.

 

Desoneração

Aguinaldo Filho fez uma simulação da proposta de Regime Tributário Competitivo para a Confecção, o RTCC, que visa desonerar, simplificar e desburocratizar a carga tributária que incide sobre as confecções.

 

O estudo, entregue ao Governo Federal em março, se aplicado, poderia aumentar em 69% a produção física e gerar cerca de 300 mil novas vagas de emprego no setor, até 2025, em todo o Brasil. (Andreh Jonathas/com agências)

 

E agora

 

ENTENDA A NOTÍCIA

 

Uma das ações que o setor local está desenvolvendo para driblar a concorrência de produtos chineses é produzir peças com maior valor agregado, como detalhes de bordado, por exemplo. Não há produto chinês assim.

 

SERVIÇO

 

Confira o arquivo “Balanço 2012 e Perspectivas 2013” para o setor Têxtil Nacional na internet

Site: http://bit.ly/VW3keI

 

Saiba mais

 

Produtos importados

A Associação Brasileira de Indústria Têxtil e de Confecções (Abit) está aguardando posicionamento do Governo Federal relativo a uma demanda de limitação na importação de roupas prontas. É uma medida de salvaguarda. São 60 produtos, que representam 83% das importações desse tipo de têxtil. A demanda é que essas peças tenham cota limite para entrar no Brasil. A solicitação foi junto ao Ministério do Desenvolvimento, Indústria e Comércio Exterior (MDic).

Faturamento

O faturamento para o setor têxtil e de confecções no ano passado foi de R$ 112,3 bilhões (US$ 56,7 bilhões, com câmbio médio de R$ 1,95), mantendo o patamar de 2011, que foi de R$ 111,8 bilhões (US$ 67 bilhões, com câmbio médio de R$ 1,67). A indústria têxtil teve queda de 4,6% em relação ao ano passado, enquanto o vestuário teve perdas de 10,5%.

Fonte:http://www.opovo.com.br/app/opovo/economia/2013/01/22/noticiasjorna...

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