Industria Textil e do Vestuário - Textile Industry - Ano XVI

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Sinditêxtil: doenças afetam trabalhadores de confecções

Doenças ocupacionais são o principal problema nesse setor
Sinditêxtil diz que doenças ocupacionais são um problemas para os funcionários do setor (Foto: ilustrativa/Vieira Neto/Sedetec)

As doenças ocupacionais têm afetado de forma significativa os trabalhadores da indústria têxtil, de confecção e de calçados, segundo informações do Sindicato dos Trabalhadores na Indústria Têxtil de Sergipe – Sinditêxtil, que alega que as empresas fecham os olhos para o problema. A estimativa é de que os três setores juntos somem aproximadamente 12 mil trabalhadores em Sergipe.

O presidente do Sinditêxtil, Dilson Gama, conta que os profissionais estão sendo prejudicados, pois não estão sendo recebendo os devidos encaminhamentos por parte dos médicos do trabalho que atuam nas empresas. "Em uma empresa, constatamos que 50% dos trabalhadores têm problemas de saúde, mas o médico não dá os encaminhamentos. Os médicos são contratados para um serviço que é cuidar dos trabalhadores, mas na verdade, só fazem maquiar a situação. O trabalhador fica desassistido”, comenta.

Dilson Gama que o problema já foi levado ao Ministério Público Estadual e a Justiça do Trabalho. “A situação é tão crítica que já denunciamos diversas vezes. Existem muitas ações na Justiça do Trabalho onde as trabalhadoras pedem o reconhecimento de doença ocupacional, fora aqueles casos que não sabemos, que são aqueles em que as trabalhadores não procuram seus direitos”, destaca ao explicar que as mulheres são maioria no setor têxtil.

O sindicalista criticam o fechamento do Centro de Referência em Saúde do Trabalhador – Cerest, desativo pela Prefeitura de Aracaju. “O Cerest amparava o trabalhador, dava encaminhamentos e até faziam com que a Previdência Social reconhecesse a doença, que muitas vezes é levada como comum, como doença ocupacional. Aquele foi local foi construído com dinheiro público, financiamento do Governo Federal. A sua reativação vai atender a demanda dos trabalhadores, principalmente aqueles da confecção, que são os que mais sofrem”, explica.

A assessoria de comunicação da Secretaria Municipal de Saúde informou que  o Cerest não foi desativado, mas na verdade, transferido para um novo local que funciona na antiga sede do antigo Colégio Saint Louis na rua Francisco Portugal, no bairro Grageru.

FONTE: http://www.infonet.com.br/saude/ler.asp?id=172015

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