Industria Textil e do Vestuário - Textile Industry - Ano XVI

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O envio do livro Registro de Controle da Produção e do Estoque por meio do Bloco K deve ter início a partir de 1 de janeiro de 2016, como parte do programa do Sped Fiscal. A medida, que deverá impactar nas empresas que terão que investir em sistema ERP (Enterprise Resource Planning), treinar equipes e mudar a cultura de controle de produção, foi tema de workshop realizado na sede do Sinditêxtil-SP, na capital paulista, no dia 7 de outubro.  

As indústrias deverão cadastrar eletronicamente no Bloco K quais itens são utilizados na fabricação de cada um dos produtos. A partir da implantação do Bloco k, o Fisco passará a ter acesso completo a todos os processos produtivos e movimentações das empresas, possibilitando o cruzamento de dados. Daí as diferenças de saldos que não se justificarem poderão ser configuradas como infração.

A palestrante Maria Fernanda Cavalcanti Silva 

“O governo passará a acessar dados sigilosos das empresas”, repudia o presidente emérito do Sindicato, Rafael Cervone, acrescentando que tem trabalhado juntamente com outras entidades para o adiamento dessa medida. “Estamos na luta para combater essas e outras ações que possam prejudicar as nossas empresas”.

A palestra foi apresentada pela advogada Maria Fernanda Cavalcanti Silva, gerente da Área Tributária – Consultivo Honda, Estevão Advogados. “O Bloco K é uma das ferramentas perversas que o governo impõe para as empresas”, disse ela. 

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“O Bloco K é uma das ferramentas perversas que o governo impõe para as empresas”, disse ela.

Este é um dos assuntos da agenda a curto prazo mais preocupante para os empresários, que precisam ficar atentos e aderir ao conhecimento, e ao MOVIMENTO, pois de fato o gorverno usou como base o plano que implantou junto a  FIAT, e como esta dando certo, ele expandiu. Não concordo com o bloco K, num momento que a maioria da industria tem recursos, e o único objetivo é gerar mais RECEITA ao governo.

Bloco "K", NR12. Dois delírios dos burocratas de plantão e nós, cordeirinhos, concordando e aceitando sem reclamar. Em 45 anos de confecção, nunca vi um acidente de trabalho que justifique o aparato de segurança proposto pelos diagnósticos do SENAI, com custo superior em duas vezes o valor de uma máquina usada. Já o bloco k, está longe do alcance de mais de 90% das 35.000 empresas de confecção registradas. Estima-se em 1.500 os sistemas ERP de várias marcas, instalados em confecções e aproximadamente 50% delas, sequer sabem operar, um produto pelo qual pagaram. Como vão operar um sistema complexo como o bloco k? As empresas serão todas passíveis de sanções e os empresários se tornarão réus perante o fisco. Vamos aproveitar a trégua dada até 2.017, e nos organizar para levar ao congresso uma proposta plausível para cada um destes desastres que se abaterão sobre nosso combalido segmento. Senhores presidentes e representantes das entidades classistas de todo o Brasil, unam-se com o mesmo ideal. Vamos ao congresso nacional mudar estas leis.

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