Industria Textil e do Vestuário - Textile Industry - Ano XVI

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Skizo X TMG: transformação de redes de pesca inutilizadas em têxteis culmina numa coleção de vestuário e calçado desportivo

start-up Skizo, sedeada em Lisboa, e com loja online para todo o mundo desde 2019 – a que é conhecida por produzir acessórios, calçado e vestuário em poliéster reciclado, feito a partir de redes de pesca descartadas e plástico, recolhido na costa portuguesa com a ajuda de pescadores e limpezas de praias por voluntários – desafiou a TMG Tecidos de Guimarães para integrar um projeto de desenvolvimento que transforma redes de pesca inutilizadas em têxteis.


ASkizo desafia aTMGa transformar algase redes de pesca inutilizadas em têxteis paralançamento de coleção de vestuário e calçado desportivo - Skizoshoes.com


O mesmo projeto integra o Pacto da Bioeconomia Azul, no âmbito do Plano de Recuperação e Resiliência, encerrando no final de 2025, com o lançamento de uma coleção de roupa e calçado desportivo criada de algas e redes de pesca deterioradas. Feitas as contas, o projeto envolve um total de 16 entidades.

"O objetivo é ter um produto totalmente diferenciador que acrescente valor ao artigo final e que seja integralmente produzido em Portugal. E acreditamos que teremos sucesso. Mas não quisemos ficar por aqui e começámos a pensar como poderíamos maximizar o mar e trazê-lo para o têxtil, incorporando as algas no processo”, confessa ao Dinheiro Vivo, Pedro Silva, diretor de I&D da TMG Tecidos.

O uso de algas serve a produção de tingimentos têxteis mais amigos do ambiente, concedendo aos novos tecidos e malhas capacidades antioxidante, antibacteriana, anti-inflamatória, anti UV, antitranspirante ou anti odor, defendem os investigadores ainda a estudar o potencial das microalgas no tratamento de efluentes têxteis, para diminuir a pegada hídrica no setor.

O CeNTI - Centro de Nanotecnologia e Materiais Inteligentes, o Citeve - Centro Tecnológico do Têxtil e Vestuário e as universidades do Algarve e do Minho são parceiros tecnológicos, assim como a A4F, especialista em bioengenharia para a produção industrial de algas; a Docapesca, que promove a recolha das redes; a Sirplaste, que efetua a limpeza e transforma as redes; e a Fitexar que as transforma em fio. Já as entidades que asseguram a produção dos tecidos ou malhas e o seu tingimento são a TMG e a Tintex.

POR

Helena OSORIO

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