Industria Textil e do Vestuário - Textile Industry - Ano XVI

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Sou de Algodão promove duas palestras em universidades parceiras de Goiás

Alunos e docentes do curso de moda da UEG e da Universo ficaram sabendo mais sobre o algodão brasileiro e de que forma ele pode ser usado nas produções.

Nos dias 13 e 14 de agosto, Sou de Algodão, iniciativa da Associação Brasileira dos Produtores de Algodão (Abrapa), promoveu duas apresentações em universidades parceiras. Primeiro, uma palestra na Universidade Estadual de Goiás (UEG), com cerca de 70 estudantes e docentes do curso de moda; e, no dia seguinte, uma aula magna na Universidade Salgado de Oliveira (Universo), com 60 presentes. Ambas no estado de Goiás.


Manami Kawaguchi, gestora de relações institucionais do movimento, foi a responsável por conduzir as conversas que tiveram como foco o discurso da moda, com o objetivo de inspirar e mostrar aos estudantes as possibilidades criativas, usando algodão, além de mostrar um material introdutório sobre tecidos e criação.


Manami começou apresentando os dados sobre o atual cenário da indústria têxtil. Segundo a Textile Exchange e a Abit (Associação Brasileira da Indústria Têxtil e de Confecção): o algodão representa 22% do mercado têxtil mundial e 79% das fibras naturais; já o Brasil - a maior cadeia têxtil completa do Ocidente (contemplando etapas desde o cultivo da fibra até o varejo) -, é um dos cinco maiores produtores e consumidores de denim do mundo, e está entre os quatro maiores produtores globais de malha.


A gestora pontuou ainda que os consumidores vêm se tornando cada vez mais rigorosos em suas escolhas. “Segundo dados do Instituto Locomotiva, de um estudo feito em 2021, cerca de 86% da população brasileira se interessa por sustentabilidade e 75% consideram que as empresas de vestuário deveriam se preocupar com esse tema e tê-lo como pauta permanente. Por isso, 15% das pessoas estão dispostas a pagar a mais por produtos de marca com posicionamento sustentável e 60% deixariam de consumir de empresas que apresentam problemas éticos”, explica.


Como o algodão é uma das fibras mais importantes para o mercado da moda nacional, a Abrapa vem desenvolvendo um trabalho pensando na qualidade, sustentabilidade, rastreabilidade e promoção da matéria-prima. Para isso, um dos pilares é o ABR (sigla para Algodão Brasileira Responsável), programa criado em 2012, que certifica as unidades produtivas que seguem rigorosos critérios sociais, ambientais e econômicos.


“Esse trabalho nos levou a um novo cenário, depois de mais de 20 anos de existência da Abrapa. Hoje, o Brasil produz mais de 3,11 milhões de toneladas de pluma, sendo que 720 mil toneladas são consumidas pela indústria nacional. Cerca de 82% de toda essa produção tem certificação ABR, 92% é em regime de sequeiro (o algodão brasileiro cresce apenas com água da chuva). Somos o maior fornecedor de algodão responsável, maior exportador e terceiro maior produtor”, diz Manami.


Na parte final de cada palestra, foram apresentadas fotos de peças de desfiles Sou de Algodão no São Paulo Fashion Week (SPFW). O objetivo foi de mostrar aos estudantes de moda que existem muitas opções que podem ser produzidas com jeans, patchwork, tricoline, gaze e malha; e que sarja pode ser usada em outros estilos, macramê é mais do que decoração e crochê pode ser visto em outras estações do ano e não só no verão.


Um vídeo do desfile da collab Sou de Algodão + João Pimenta, no SPFW N57, encerrou as discussões nas universidades parceiras. Para conferir, é só entrar nesse link.

https://abrapa.com.br/2024/08/14/sou-de-algodao-promove-duas-palest...

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