Industria Textil e do Vestuário - Textile Industry - Ano XVI

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Sucesso no amor e nos negócios: Casal fatura R$ 9 MILHÕES com grife de roupas femininas

Rita e Persio Alexandr são os fundadores da Pusco, que aposta em unidades de rua e quer expandir negócios por meio de franquias.

Persio e Rita Alexandr, fundadores da Pusco (Foto: Divulgação)

Amor e empreendedorismo  podem caminhar juntos? Se a pergunta for dirigida a Rita, 46 anos, e Persio Alexandr, 50, o casal à frente da Pusco,  a resposta é sim. Os dois se conheceram há 23 anos, quando ele tinha uma confecção de camisas e ela era estilista de uma marca. Encontraram-se em uma tinturaria industrial.

Persio mandava tingir ali algumas das peças que produzia e ela acompanhava um trabalho. O namoro começou em seguida e a parceria profissional veio logo depois.

Persio estava descontente com o relacionamento entre a fábrica e seus clientes. Rita tinha o sonho de ter uma marca própria. Antes mesmo do casamento, os dois abriram a primeira loja Pusco no Shopping Ibirapuera, na Zona Sul de São Paulo, onde ela finalmente começou a vender as peças que desenhava e ele, as camisas que até então fabricava apenas para algumas marcas de roupa famosas.

Em pouco tempo, a Pusco deixou de vender só camisas e passou a trabalhar com calças, cintos, blusas e outros itens de vestuário. “Desde o começo, quase todos os dias procuramos ter novidades na loja, porque as compras femininas têm ticket médio inferior às masculinas, mas as mulheres voltam às lojas com maior frequência”, diz Persio.

Logo, o espaço ficou pequeno para uma ampla variedade de produtos. Cerca de dois anos depois da inauguração, a Pusco já era um loja exclusiva de roupas femininas. Com o tempo, outra mudança: a loja saiu do shopping e foi para as ruas. Hoje são sete lojas na cidade de São Paulo, quatro próprias e três franqueadas. “Vamos inaugurar em breve a oitava loja e, até o final do ano, mais duas outras”, afirma Persio.

A Pusco lançou o modelo de franquia  no ano passado por uma demanda de pessoas interessadas na marca, e desde que surgiu esse interesse a empresa tratou de estudar o negócio. Contratou consultoria, documentou a operação e tem procurado aprender as melhores práticas do franchising e participar de todos os eventos do setor.

“Fizemos um estudo e concluímos que, no caso de São Paulo, só podemos abrir uma loja se houver pelo menos 5 mil famílias com poder aquisitivo de classe A em um raio de 5 km”, comenta Persio. Ele conta que a rede já teve de recusar um pedido de franquia em Botucatu porque a cidade inteira tem 1800 famílias com esse perfil e a loja não seria viável na cidade. “A gente ama o que faz e não quer prejudicar alguém que venha com suas economias para fazer um investimento em nossa marca”, diz.

A meta é crescer aos poucos e em espiral. Além da capital paulista, a empresa pretende abrir unidades próprias ou franqueadas em cidades como Santos, Campinas, Ribeirão Preto e São José dos Campos.  Em 2019, pode chegar a outras grandes cidades do pais. As principais praças, de acordo com Persio, já estão mapeadas.

As lojas da Pusco faturam entre R$ 100 mil e R$ 150 mil reais por mês. O ticket médio de compras na rede gira em torno de R$ 420. Recentemente, as lojas começaram a vender uma pequena linha de itens de decoração, como porta-retratos, sousplats, home sprays e sabonetes. A proposta é oferecer uma opção de presente mais barata e aproveitar a compra por impulso. O faturamento da rede em 2017 foi R$ 9 milhões.

No comando da grife, Rita continua a desenhar as roupas e cuidar da produção. O carro-chefe da marca são as calças, apreciadas pelo caimento perfeito. Pérsio responde pelas finanças das lojas. “As pessoas ficam surpresas que essa união na vida e nos negócios tenha dado certo. Acho que o segredo é que cada um tem seu objetivo. Assim não sai faísca.”

Por Maria Isabel Moreira

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  A meta é crescer aos poucos e em espiral. Além da capital paulista, a empresa pretende abrir unidades próprias ou franqueadas em cidades como Santos, Campinas, Ribeirão Preto e São José dos Campos.  Em 2019, pode chegar a outras grandes cidades do pais. As principais praças, de acordo com Persio, já estão mapeadas.

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