Tudo o que você precisa saber sobre a marca do momento, com novidades que chegam a esgotar em até 1 minuto. Bem vindo ao mundo da Supreme!
Fundada em 1994, por James Jebbia, a Supreme é o tipo de marca que teve uma trajetória atípica desde seu início na Lafayette Street em NYC.
Adquirindo um status global e tendo alcançado o mainstream sem perder seu “edge” ou o fator cool que faz a Supreme ser quem é, a marca vem fazendo roupas, skateboards e lançando colaborações desde seu início, cruzando o mundo do skate, moda e arte.
O objetivo de Jebbia ao criar a marca, era de um lugar que vendesse tudo o que todo mundo estava usando. Sem grandes “labels” ou nada do tipo, apenas bons produtos que interessassem e tivessem qualidade. O tipo de coisa que ele cresceu querendo.
A Supreme funciona com um sistema de lançamento de duas coleções por ano, um lookbook online com algumas novas peças lançadas todas as quintas-feiras (que podem esgotar em até um minuto) com cada item disponível nas lojas e via e-commerce.
E ele acredita que uma das chaves do sucesso da marca é se manter fiéis aos seus clientes, que geralmente estão entre 18-25 anos e simplesmente querem comprar coisas legais, e pagarão por isso, contanto que enxerguem o valor.
A recente onda de modelos, atletas e astros do pop e hip-hop, postando fotos no Instagram usando artigos da Supreme só contribuiu para isso e trouxe novos fãs para o mix.
Diferente da maioria das marcas, a Supreme sempre teve um status mais cult e nunca fez questão de fazer muitos anúncios ou dar roupas para celebridades em troca de visibilidade. Já que para sua sobrevivência, um fator importante é manter a aura alternativa do mundo do skate e da NYC dos anos 90 que Jebbia soube tão bem cultivar.
Apesar de ultimamente o mundo da moda estar acordando para o efeito Supreme, incluindo a recente colaboração que a marca fez com a Louis Vuitton, para ele, o segredo é fazer roupa como se estivesse fazendo música.
“ Sempre vão existir críticos que não vão entender que jovens podem gostar de Bob Dylan, Wu-Tang Clan, Coltrane e Social Distortion. A juventude, e skatistas, tem uma mente aberta… para música, arte, para muitas coisas e isso nos permite fazer as coisas com a mente aberta.” afirma Jebbia.
Entre algumas das colaborações importantes da Supreme podemos citar Jeff Koons, Mark Flood, Nate Lowman, Kate Moss, John Baldessari, Damien Hirst e até Neil Young.
Embora tenha sido a parceria com a Commes des Garçons em 2012, que mudou tudo e começou a colocar a marca no radar do mundo da moda e não apenas como um ícone cult parar skatistas e apaixonados por streetwear.
Uma das atuais preocupações é a superexposição. E manter a aura cultivada desde os dias em que extras do filme “KIDS” de Larry Clark, um clássico cult dos anos 90, trabalhavam como vendedores na loja da Lafayette.
A Supreme já teve sua própria revista com rostos da cena artística e cultural da cidade, como Chloë Sevigny, Ryan McGinley, Mark Gonzales- um mix de modelos, artistas e skatistas que ajudaram a criar a fórmula secreta da marca.
A cultura é criada pela juventude e você não pode forçar ou fingir isso. Esse é um dos motivos da Supreme ser o que é.
Posted by Débora Fontoura
https://www.trend2.com.br/2017/supreme-icone-cult-fashion/22841/
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